Redação Publicado em 25/05/2022, às 16h00
Gestantes e novas mães são, frequentemente, apresentadas a diversas informações sobre os benefícios do aleitamento materno. Um novo estudo do American College of Allergy mostrou que um período mais longo da amamentação exclusiva foi associado à diminuição das chances de desenvolvimento da asma infantil.
Os resultados indicaram que quanto mais tempo uma mãe amamentava exclusivamente seu bebê, menor a possibilidade relativa dessa criança ter asma ou outros desfechos relacionados à condição.
A pesquisa revelou um efeito “dose-resposta” dependendo do tempo que a mãe realizava o aleitamento materno. Por exemplo:
Outra descoberta do estudo foi que a duração do aleitamento materno misturado com fórmula, sucos e outros alimentos (portanto, a amamentação não exclusiva) não forneceu o mesmo nível de proteção.
Confira:
De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), se uma criança tem um dos pais com asma, ela tem de três a seis vezes mais chances de desenvolver a condição. Assim, para os autores, qualquer coisa que possa ser feita para diminuir a probabilidade de ter asma vale ser considerada.
Fornecer o leite materno para o bebê em sua primeira hora de vida e de forma exclusiva por pelo menos seis meses promove uma poderosa linha de defesa contra a má nutrição infantil, incluindo a obesidade e a desnutrição.
Além disso, o aleitamento materno também funciona como a primeira vacina para os bebês, pois os protege de diversas doenças frequentes na infância. Os benefícios também são estendidos às mães que, ao amamentarem, têm o risco de desenvolverem condições como diabetes, obesidade e algumas formas de câncer reduzido.
Porém, de acordo com dados globais, apenas 44% dos bebês com menos de seis meses de idade recebem o leite materno de forma exclusiva. As taxas relacionadas ao aleitamento aumentaram muito pouco nas últimas duas décadas, enquanto as vendas de fórmulas infantis mais do que dobraram no mesmo período.
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