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Apneia do sono: 7 sinais para ficar de olho

Em conjunto com as apneias, o ronco é extremamente comum - iStock
Em conjunto com as apneias, o ronco é extremamente comum - iStock

A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) atinge aproximadamente um bilhão de pessoas no mundo, segundo um estudo publicado pela revista científica The Lancet. Ela está ligada a um maior risco de hipertensão arterial, ataques cardíacos, derrame, diabetes e outras condições crônicas. 

A Apneia Obstrutiva do Sono é definida como um distúrbio respiratório que acontece exclusivamente enquanto a pessoa dorme. Nas fases mais profundas do sono, o ar fica preso nos pulmões, deixando a pessoa em apneia (sem ar) por períodos variáveis. Em conjunto com as apneias, o ronco é extremamente comum. Esses episódios de apneia se repetem inúmeras vezes ao longo da noite e levam a pessoa a despertar muito rapidamente.

Quais os impactos da AOS?

Quando não dormimos o suficiente, o dia seguinte tende a ser marcado por lentidão, sonolência, dificuldade de concentração, irritabilidade e menos autocontrole com relação à quantidade e à qualidade de alimentos ingeridos. 

Segundo o médico Conrado Borges, pessoas com Apneia Obstrutiva do Sono começam a ter dificuldades cognitivas frequentes, têm maior risco de sofrer acidentes de trânsito e estão mais sujeitas à depressão e à ansiedade.

Além disso, indivíduos com a condição podem ganhar mais peso, ter pressão e colesterol mais altos, bem como risco mais elevado de doenças graves, como infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Causas da Apneia Obstrutiva do Sono

A AOS é causada por uma combinação de elementos. Os dois mais importantes são a idade e o peso. Idades mais avançadas estão associadas a uma maior incidência da condição, assim como sobrepeso e obesidade. Essas situações diminuem o espaço para a saída de ar, especialmente na região do pescoço e da orofaringe. O peso é o fator modificável mais importante de todos. Existem outros fatores de risco, como a anatomia da orofaringe e do nariz, o diâmetro do pescoço, o tamanho da mandíbula e a conformação da arcada dentária.

Confira:

Quais são os sinais?

Segundo um artigo da Healthline, existem alguns sinais que podem indicar a presença da apneia obstrutiva do sono. Veja só:

  1. Você ronca alto demais;
  2. Quem dorme com você diz que você ronca e, às vezes, para de respirar quando dorme;
  3. Acorda abruptamente com falta de ar e/ou ofegante;
  4. Desperta com a boca seca ou dor de garganta;
  5. Tem insônia (dificuldade para dormir) ou hipersônia (sonolência diurna excessiva);
  6. Você tem problemas de atenção, concentração ou memória enquanto está acordado;
  7. Você experimenta mudanças de humor e irritabilidade durante o dia com frequência.

Onde procurar ajuda?

Médicos de diversas especialidades, como neurologistas, otorrinolaringologistas e pneumologistas estão aptos a fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais apropriado. Uma consulta inicial é imprescindível para que o diagnóstico seja feito corretamente.

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Milena Alvarez

Milena Alvarez

Caiçara e jornalista de saúde há quatro anos. Tem interesse por assuntos relacionados a comportamento, saúde mental, saúde da mulher e maternidade. @milenaralvarez