O ato é um mecanismo de proteção que impede que o estômago fique muito inflado
Redação Publicado em 23/02/2024, às 18h00
O arroto é visto (e ouvido) como rude e grosseiro. Entretanto, segundo um artigo publicado no Harvard Health Publishing, o ato de arrotar tem um propósito essencial e não deveria ser silenciado.
Arrotar é um mecanismo de proteção que impede que o estômago fique muito inflado. Toda vez que uma pessoa engole algo, ela acaba tomando um pouco de ar que, por sua vez, viaja pelo esôfago e entra na parte superior do estômago.
Assim, quando o estômago começa a se esticar, sensores existentes nas paredes estomacais enviam sinais para o esôfago para que o pequeno anel de músculo (esfíncter) na parte inferior se abra um pouco, permitindo que o ar que acumulado no estômago escape. Pronto, é nesse momento que a pessoa arrota.
Normalmente, o cheiro que acompanha um arroto está relacionado ao que a pessoa comeu recentemente, já que o ar que o origina estava no estômago.
Em teoria, não existe uma definição estrita de quanto é arrotar em excesso. Entretanto, se um indivíduo está arrotando mais do que o normal e isso causa certo desconforto, o ideal é procurar a avaliação médica.
Pessoas com doença de refluxo gastroesofágico ou síndrome do intestino irritável, por exemplo, podem apresentar arroto excessivo.
Se esse não for o caso, alguns fatores podem estar provocando o aparecimento dos arrotos:
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