BBB 22: entenda o vitiligo, condição da participante Natália Deodato

Apesar de não ser contagiosa, doença que afeta 1% da população mundial ainda sofre com preconceito

Redação Publicado em 18/01/2022, às 12h00

Mineira de 22 anos conta que primeiras manchas surgiram quando ela ainda era criança - Reprodução / Instagram

Na última segunda-feira (17/1), os espectadores viram os participantes do Big Brother Brasil 22 entraram na casa mais vigiada do país pela primeira vez. Entre os candidatos a ganhar o prêmio milionário, está Natália Deodato.

A jovem de 22 anos é mineira e fala sobre o vitiligo, a doença que deixa pequenas manchas claras pelo corpo. “O que mais gosto no meu corpo é o meu vitiligo! Quando falam que sou manchada, agradeço. Não tenho problema nenhum e sinto prazer em falar sobre ele, porque, infelizmente, o que falta nas pessoas é informação”, diz ela ao GShow.

Mas, afinal, o que é o vitiligo?

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essa é uma doença não contagiosa que se caracteriza por perda da coloração da pele. Isso acontece por conta da destruição dos melanócitos, nome dado às células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele.

Confira:

Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social. Inicialmente, apenas há descoloração da pele em alguns pontos, porém, muita gente fica com baixa autoestima por conta da doença, o que pode gerar problemas emocionais. Além disso, alguns pacientes relatam também sensibilidade e dor na área afetada.

Quando o vitiligo é detectado, o dermatologista pode classificá-lo em dois tipos:

Há tratamento?

Embora não haja cura, existem, sim, alguns tipos de tratamento para o vitiligo. Eles têm como objetivo diminuir o aumento das lesões e fazer a repigmentação da pele. Também existem alguns medicamentos que induzem à repigmentação das regiões afetadas.

Entre os tipos de tratamento, estão a fototerapia, que é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Além disso, há a opção de usar laser, técnicas cirúrgicas e até transplante de melanócitos.

Assista também:

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