BDSM: 5 coisas que você deve saber sobre a prática

O fetiche é o mais buscado no Brasil, com mais de 200 mil pesquisas mensais

Redação Publicado em 05/08/2022, às 14h30

Em qualquer fetiche é fundamental que haja o consenso de ambos para não gerar desconforto - iStock

O BDSM é um sigla para “Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo” e ganhou notoriedade com o filme “Cinquenta Tons de Cinza”, baseado no best-seller e livro da autora britânica E. L. James. 

O termo refere-se a algumas práticas em que os envolvidos encontram prazer na dor. No caso do Bondage, por exemplo, a pessoa normalmente está amarrada e submetida aos desejos de outra. Assim, o BDSM é considerado um fetiche, quando colocado em prática, mas também pode ficar apenas na esfera da fantasia sexual. 

No BDSM, existem diferentes níveis de intensidade da prática, que podem ir desde arranhões e xingamentos até o uso de chicotes e mordaças. Confira algumas atitudes que caracterizam esse fetiche: 

Inclusive, uma pesquisa realizada através da análise de dados do Google  revelou que o BDSM é líder absoluto e o fetiche mais buscado no Brasil, com mais de 200 mil pesquisas mensais. 

Diante desse cenário, um artigo publicado no blog Sex & Psychology, de Justin Lehmiller, revelou cinco fatos importantes que todo mundo deveria saber sobre o BDSM:

1. Não há apenas uma coisa que atrai as pessoas

Na verdade, aqueles que se sentem atraídos e começam a praticar o BDSM o fazem por diversas razões. Para alguns, é uma vontade presente desde a infância, enquanto para outros, o interesse emerge mais tarde na vida em resposta a alguma experiência positiva (a parceria apresentou a prática, por exemplo) ou para atender a alguma necessidade.

Há um estereótipo popular de que o BDSM está enraizado em algum trauma pessoal e, para algumas pessoas, isso até pode ser verdade. No entanto, é muito mais comum que elas sejam atraídas por milhares de outros motivos. 

Confira:

2. O interesse pode mudar com a idade

O BDSM parece ser um fetiche mais popular entre os adultos jovens – na faixa dos 20 anos de idade –, e tende a ser menos comum entre idosos. Mas por que isso acontece? Uma possibilidade é que essa questão possa estar relacionada, em parte, às mudanças de personalidade à medida que envelhecemos; e essas alterações podem, portanto, predispor a interesses sexuais diferentes.

3. Quem pratica BDSM pode ter um relacionamento saudável

Muitas pessoas se questionam se você pode praticar o BDSM e ter uma relação saudável. No entanto, vivenciar um bom relacionamento é mais do que possível, já que esse fetiche em sua forma consensual não prejudica o funcionamento da relação ou nem a felicidade do casal. 

4. Explorar o BDSM pode aumentar a satisfação sexual

Casais sexualmente satisfeitos tendem a experimentar coisas novas - e isso também inclui explorar seu lado mais excêntrico. Pesquisas já descobriram que homens e mulheres sexualmente satisfeitos têm de duas a três vezes mais chances de terem tentado BDSM em comparação com aqueles que estão sexualmente insatisfeitos.

5. O consentimento é uma prioridade

O consentimento é uma grande prioridade no BDSM. É comum as pessoas pensarem nesse assunto como algo que se desenrola durante um evento sexual, com o consentimento sendo obtido ou restabelecido continuamente a cada passo ao longo do caminho. No entanto, nas comunidades de BDSM, o consentimento é algo que tende a vir com um entendimento mútuo e um acordo prévio.

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