Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h34 - Atualizado às 23h55
Pesquisadores japoneses afirmam ter descoberto uma região específica do cérebro que, dependendo do tamanho, pode indicar se uma pessoa é feliz. As descobertas foram publicadas na revista Scientific Reports.
As teorias mais aceitas sobre a felicidade afirmam que essa sensação é subjetiva, e consiste em uma mistura de satisfação com a vida e a tendência a experimentar mais emoções positivas do que negativas.
Cientistas liderados por Wataru Sato, da Universidade de Kyoto, decidiram investigar a fundo essa sensação com o mapeamento cerebral de 51 pessoas, que também tiveram que responder a diversos questionários.
Eles descobriram que quanto mais satisfação com a vida e emoções positivas um indivíduo tinha, maior o volume de massa cinzenta de uma região chamada de precuneus, que fica no lobo pariental lateral. Essa área também exerce papel importante em certos aspectos da consciência e da auto-reflexão.
Os pesquisadores também descobriram que esse aumento de volume pode ser impulsionado por emoções positivas, algo que reforça a teoria de que a felicidade é subjetiva. Uma das técnicas que conhecidamente provoca esse aumento é a meditação.
Embora os cientistas avisem que são necessários mais estudos, pode ser que no futuro seja possível desenvolver programas psicológicos capazes de fazer as pessoas mais felizes. As informações são do Medical News Today.