Redação Publicado em 28/01/2021, às 19h01
Gilberto é um dos participantes do BBB21que ganhou simpatia nas redes sociais após compartilhar com os outros confinados uma história emocionante. Ele contou que depois de ouvir de uma pessoa que ele não seria capaz de passar na faculdade, acabou acreditando nisso e ficou tão traumatizado a ponto de tentar se sabotar para não passar na prova que tanto queria.
"A gente bate tanto na trave que às vezes fica com medo", explica ele. "Se eu arriscar e não conseguir, é um carimbo, sabe? Vai machucar muito. Então, eu não queria [tentar]".
“Meu filho, a gente sofreu mto na minha vida, e a última felicidade é vê você na faculdade”
— Wallyson Novaes 🦋⭐️🍑🎓 (@wallysonnovaes) January 26, 2021
Nossa, essa história do Gilberto e sua mãe, me emocionou real. Ainda bem que ele não desistiu e deu orgulho para ela! 😢 #BBB21#BBB
pic.twitter.com/HdlrAJJgo1
O caso de Gilberto é apenas um dos milhares de exemplos diários que existem sobre autossabotagem. Esse é um hábito muito mais comum do que a gente imagina, e acontece com diferentes frequências e intensidades.
É uma série de comportamentos e situações em que a pessoa cria barreiras que vão impedi-la de atingir um objetivo. No fundo, ela até quer concluir suas metas, mas há tantos pensamentos negativos associados a esse desejo que, de uma maneira geral e inconsciente, ela age no sentido oposto a isso.
Isso por atingir uma situação específica da vida do indivíduo, como no caso do Gilberto, a entrada na faculdade, ou pode ser mais densa, atingindo vários âmbitos como relacionamento, trabalho, finanças, etc.
Normalmente, a autossabotagem tem a ver com alguma dificuldade ou algum trauma que a pessoa vivenciou, como preconceito, problemas familiares, etc. Tudo isso acaba sendo acionado como um mecanismo de defesa e, dessa forma, a pessoa evita entrar em contato com coisas que podem levá-la a passar novamente pelo trauma.
Em certas situações, o indivíduo começa até a achar que ele realmente não dá conta de fazer o que precisa ou ainda que é menos capacitado por ser de determinada classe social ou ter outra cor de pele.
Para quebrar esse ciclo, é importante reconhecer que se tem uma dificuldade, ou seja, que mesmo querendo algo, a pessoa não consegue fazer porque provavelmente já criou barreiras para isso. O segundo passo, após compreender isso, é procurar apoio para vencer esse comportamento. Nesse momento, pessoas de confiança, como amigos, família e até colegas de trabalho, podem ajudar. As vezes também é necessário um suporte especializado, como a terapia.
Trabalhar a melhora da autoestima também é essencial. Isso não significa que quem tem uma autoestima elevada não pode se autossabotar, contudo, às vezes uma autoestima mais baixa tendo a criar um risco maior de autossabotagem.
Por fim, é interessante também prestar atenção nas redes sociais, pois nelas há uma frequente comparação entre as pessoas, o que pode piorar o comportamento de quem se sabota.
⇒Quer receber os destaques do site na palma da sua mão? Entre no meu canal no Telegram!
