Não existe uma receita para identificar se uma pessoa próxima da gente está pensando em tirar a própria vida. Algumas pessoas podem dar algumas pistas de
Jairo Bouer Publicado em 09/09/2020, às 06h00
Não existe uma receita para identificar se uma pessoa próxima da gente está pensando em tirar a própria vida. Algumas pessoas podem dar algumas pistas de que estão sofrendo, ou que têm pensado na morte, enquanto outras não. Mas algumas atitudes merecem atenção:
Mudanças repentinas de comportamento ou personalidade (a pessoa de repente fica mais calada, passa a se isolar, ou parece mais agitada do que de costume etc)
Mudanças no desempenho (o jovem começa a ir mal na escola, o adulto começa a faltar ou tem queda de produtividade no trabalho etc)
Palavras, desenhos ou expressões que demonstram falta de esperança, pessimismo, sensações de vazio ou de culpa (isso pode se manifestar até nas redes sociais que a pessoa utiliza, com postagens de textos, imagens ou vídeos mais sombrios)
Perda de interesse em atividades que antes eram rotina (a pessoa deixa de ir à igreja, abandona a atividade física ou o hobby etc)
Falta de autocuidado ou mudanças na aparência (a pessoa deixa de fazer a barba ou cortar o cabelo, não toma mais banho todo dia, engorda ou emagrece etc)
Uso mais intenso de álcool, cigarro ou drogas
Sinais de automutilação, como marcas de cortes ou queimaduras no corpo
Alguns indivíduos passam a falar com mais frequência sobre temas relacionados à morte, fazem testamento ou seguro de vida, começam a doar pertences
Onde buscar ajuda:
CVV, o Centro de Valorização à Vida. Você pode ligar para o 188, ou entrar no site (www.cvv.org.br) e acessar o chat. O serviço é gratuito, e funciona todo dia, 24 horas, e o atendimento é sigiloso.
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
Emergências: UPA 24H, SAMU 192, Pronto-Socorro; Hospitais