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6 dicas para reconhecer e aliviar sintomas físicos da ansiedade

A ansiedade pode causar sintomas físicos, como dores de cabeça, falta de ar, náuseas e dor no estômago - iStock
A ansiedade pode causar sintomas físicos, como dores de cabeça, falta de ar, náuseas e dor no estômago - iStock

Redação Publicado em 29/11/2021, às 17h30

Você provavelmente já teve dores de cabeça, desconforto no estômago, falta de ar, náuseas ou dores musculares alguma vez na vida, não é mesmo? Esses são exemplos de sintomas que podem ser provocados pelas emoções.

O sistema nervoso autônomo é responsável pela regulação de diversos aspectos do corpo:frequência cardíaca, respiração, vontade de urinar e função sexual. Ele reage quando a pessoa está sob uma ameaça física, produzindo respostas projetadas para ajudar a se defender ou fugir do “perigo”. 

Quando estamos sob altos níveis de estresse ou ansiedade, o sistema entra em ação e é nesse momento que os sintomas podem surgir. São dores e sinais reais, mas, provavelmente, não há nada fisicamente errado.

Essa situação pode se transformar em um um ciclo vicioso: a ansiedade e o estresse produzem sintomas físicos por si próprios, a pessoa se concentra e se preocupa demais com isso e, consequentemente, esses sinais pioram e se tornam ainda mais intensos. 

Como reconhecer e aliviar?

Muitas vezes, a pessoa pode ficar tão preocupada com os sintomas físicos provocados pelas emoções que nem percebe que estava ansiosa. Veja algumas dicas simples que podem ajudar a interromper este ciclo:

1. Pare e avalie

O primeiro passo é fazer uma pausa e observar o que está acontecendo com o seu corpo. Pense no que está sentindo e se existe alguma relação desse sentimento com uma questão emocional ou situação.

Caso os sintomas surjam logo após um evento estressante ou determinado período de tempo, é possível que eles sejam desencadeados pelas emoções. Além disso, vale ter atenção aos sinais de tensão nos músculos do corpo, que também podem indicar uma reação ao estresse.

2. Distraia-se 

Se você suspeitar que a ansiedade está na raiz dos sintomas físicos, a distração pode ser uma ferramenta útil. Assim, é bom construir um repertório de coisas que tiram o seu foco no próprio corpo, como regar plantas, montar um quebra cabeça ou olhar um álbum de fotos. 

Confira:

Todas essas estratégias podem retirar a pessoa de um ciclo de aumento da ansiedade e, consequentemente, de crescimento dos sintomas físicos. Muitas vezes, ao focar em outra atividade e tirar sua mente dos sintomas, já existe uma melhora. 

Vale lembrar que as distrações são diferentes para cada pessoa. Tente diversas atividades para descobrir o que pode levar a sua mente a um lugar tranquilo.

3. Relaxe o seu corpo 

Para aliviar o estresse, tente alguns exercícios de respiração profunda ou relaxamento. Existem inúmeros recursos on-line e aplicativos para smartphones que podem ajudar. A atividade física também é uma ótima opção para aliviar a tensão, como em uma caminhada diária ou corrida.

4. Busque tranquilidade

Se você acredita que seus sintomas estão sendo causados pela ansiedade, lembre-se de que o que você está experimentando não é prejudicial ou fatal. São sintomas que passarão quando a ansiedade aliviar.

5. Seja consciente 

Há uma diferença entre ansiedade que desencadeia sintomas físicos e sintomas físicos que desencadeiam a ansiedade. Por exemplo, as pessoas que estão tendo um ataque de asma e, portanto, problemas para respirar, provavelmente se sentirão ansiosas. Entretanto, nesse caso, a ansiedade não está causando a falta de ar. 

Assim, se você tem um problema físico que não resolve com relaxamento ou com outras técnicas, entre em contato com um médico para uma avaliação adequada.

6. Saiba quando procurar ajuda

Às vezes, a ansiedade simples ultrapassa os limites e se torna um transtorno de ansiedade. Alguns sinais de que isso aconteceu incluem: fugir das atividades por medo ou ter tanta preocupação que isso acaba afetando a sua capacidade de “funcionar”. 

Caso essa seja a realidade, é hora de procurar ajuda.Os transtornos de ansiedade são tratáveis e, com o acompanhamento de um profissional capacitado e tratamento adequado, o paciente terá muito mais qualidade de vida. 

Fonte: Harvard Health Publishing

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