A síndrome de burnout é o termo usado para designar um estado de esgotamento provocado pelo trabalho
Redação Publicado em 13/12/2021, às 17h00
Quando contamos a alguém “estou doente” ou “estou cansado”, na verdade, não estamos dando muitas informações sobre. Quão doente? Quão cansado? Você tem um resfriado leve ou uma doença terminal? Você é um pai de primeira viagem que não dorme há meses ou acabou de curtir uma festa que atravessou noite adentro?
Ao falarmos de burnout, acontece a mesma coisa. Ele pode apresentar diferentes estágios, desde sua variedade mais comum de "mal posso esperar pelo happy hour", até um quadro de estresse crônico muito mais sério que impacta de forma significativa a qualidade de vida.
De acordo com especialistas, existe um modelo elaborado pelos psicólogos Herbert Freudenberger e Gail North com os 10 estágios da condição. Conheça as etapas:
Confira:
O termo “burnout” foi cunhado pelo psicólogo Herbert Freudenberger na década de 1970 para descrever uma condição de estresse que leva a uma exaustão física, mental e emocional severa. Ele tem origem na expressão em inglês, que significa “queimar até se reduzir a cinzas” e é utilizado para fazer referência ao estado de esgotamento provocado pelo trabalho.
A síndrome de burnout, como é conhecida, ocorre quando o estresse crônico do trabalho não é gerenciado com sucesso e possui três dimensões:
A condição pode ainda provocar alguns sintomas físicos, como insônia, dores de cabeça, palpitações e problemas gastrointestinais.
De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), o burnout afeta 30% dos trabalhadores brasileiros ou cerca de 30 milhões de pessoas. Entre os fatores de risco estão a pressão do tempo (policiais e bombeiros), a falta de comunicação e suporte pelo empregador, tratamento injusto e carga excessiva de trabalho.
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