A cantora Katy Perry lançou no final de agosto seu sexto álbum, intitulado Smile. O projeto conta com a marca registrada de Katy: cheio de brilhos, cores
Agência Einstein Publicado em 01/10/2020, às 17h29 - Atualizado às 17h31
A cantora Katy Perry lançou no final de agosto seu sexto álbum, intitulado Smile. O projeto conta com a marca registrada de Katy: cheio de brilhos, cores e alegria. No entanto, a gravação ocorreu durante um período de depressão da cantora. Mas ninguém notou que a artista estava sofrendo. Kate sofreu da depressão atípica, enfermidade que, diferentemente do quadro clássico da depressão, está presente mesmo quando o paciente manifesta sinais de alegria e de bom humor. Em termo leigo, é a depressão sorridente. “O paciente reage a estímulos positivos. Quando algo de bom acontece, pode demonstrar bom-humor, uma certa alegria. Contudo, retorna ao estado deprimido assim que o impacto passa”, explica o psiquiatra Fernando Fernandes, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Para identificar a doença é importante estar atento aos sinais que a pessoa apresenta quando não está em uma situação positiva. “É uma depressão cujos sintomas vegetativos, como apetite e sono, estão invertidos em relação à depressão melancólica”, diz Fernandes. Nesta última, por exemplo, insônia e falta de apetite podem aparecer. Na depressão sorridente, registra-se a ocorrência de muito sono durante o dia e o aumento do apetite”, complementa o psiquiatra.
– Há um perfil mais suscetível a desenvolvê-la?
Pessoas que possuem mais sensibilidade às oscilações nas relações interpessoais são propensas, uma vez que costumam sofrer com reações negativas, como rejeições
– Uma depressão atípica pode ser tornar uma melancólica?
A Depressão é uma doença psiquiátrica heterogênea e pode se manifestar de várias formas ao longo da vida. Por essa razão, o paciente pode sofrer com a melancólica, atípica e outros tipos de depressão
– Tratamento
Como toda doença, é necessário procurar ajuda médica. Dependendo do caso, pode ser preciso o uso de medicamentos
(Fonte: Nicola Ferreira/Agência Einstein)