O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. O famoso “cafezinho”, quando ingerido sem exageros, é uma excelente opção para incluir na rotina e, segundo estudos, pode ser útil na prevenção de diversas doenças.
Se você não consegue ficar sem uma dose, não se preocupe, existem inúmeras razões para seguir com o hábito. Afinal, são muitos os benefícios, tanto para a saúde física quanto para a mental, mas também pode fazer mal se consumido em exagero. Veja, abaixo, alguns mitos e verdades sobre a bebida.
1. Ajuda a queimar calorias
VERDADE. Por ser um estimulante natural, pela presença de cafeína, a bebida é considerada termogênica, ou seja, ajuda no gasto calórico, aumenta a energia durante os exercícios, minimiza a fadiga e auxilia na perda de gordura. Além disso, é isento de calorias e fonte de antioxidantes.
2. Pode reduzir risco de doenças
VERDADE. Pesquisadores da Queen’s University Belfast, do Reino Unido, após sete anos e meio de análise de quase 500 mil pessoas, comprovaram que quem bebe café têm 50% menos chances de desenvolver carcinoma hepatocelular, um dos tipos mais comuns de câncer de fígado. Além disso, alguns estudos já mostraram que o café ajuda na prevenção da doença de Alzheimer e traz melhorias dos sintomas de pacientes com a doença de Parkinson.
3. Pode ser consumido à vontade
MITO. É preciso desfrutar do café com moderação. Em excesso, a bebida causar diversos problemas, como insônia crônica, taquicardia, alterações no sistema nervoso, hipertensão arterial e até crises de ansiedade. O consumo ideal se resume a até três ou quatro xícaras por dia (não ao mesmo tempo!), mas é importante lembrar que algumas pessoas podem ser mais sensíveis do que outras. A bebida também é contraindicada para crianças e para quem sofre de gastrite, já que substâncias contidas na bebida podem irritar o estômago.
4. Ajuda a cortar o efeito do álcool
MITO. O álcool exige do nosso corpo um tempo para ser metabolizado e o café não interfere nesse processo, nem tampouco o consumo de doces. "A cafeína pode deixar a pessoa um pouco mais “ligada”, mas não cortará o efeito do álcool e, independente do que for consumido após beber, será necessário tempo para se ver “livre” dos efeitos da substância", explica o psiquiatra Jairo Bouer.
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Tatiana Pronin
Jornalista e editora do site Doutor Jairo, cobre ciência e saúde há mais de 20 anos, com forte interesse em saúde mental e ciências do comportamento. Vive em NY e é membro da Association of Health Care Journalists. Twitter: @tatianapronin