Exame de sangue pode prever depressão pós-parto, sugere estudo

O hormônio oxitocina, envolvido aleitamento e no afeto entre mães e bebês, também pode estar associado à depressão pós-parto

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h30 - Atualizado às 23h56

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Pesquisadores norte-americanos e britânicos afirmam ter encontrado um marcador que ajuda a identificar mulheres com risco de ter depressão pós-parto. O problema é debilitante e afeta cerca de 20% das mulheres que têm filhos. Além de colocar as mães em risco, pode comprometer o desenvolvimento comportamental, cognitivo e social das crianças.

Uma pesquisadora da Universidade da Virgínia, com a colaboração de cientistas de outras instituições nos Estados Unidos e no Reino Unido, descobriu que o hormônio oxitocina, envolvido aleitamento e no afeto entre mães e bebês, também está associado à depressão pós-parto. Eles descobriram que baixos níveis do hormônio no sangue podem servir como indicativo de que a mulher terá o problema.

O estudo, publicado na revista Frontiers in Genetics, contou com dados de milhares de mulheres, participantes de um estudo longitudinal britânico. Mesmo assim, os pesquisadores acreditam que é preciso replicar os resultados em outras populações para confirmar a tese.

A depressão pós-parto é mais comum em mulheres que já apresentaram sintomas depressivos ao longo da vida, e mais ainda naquelas que ficam deprimidas durante a gestação. Apesar disso, o problema pode surgir em quem nunca teve a doença. Por isso, quanto mais cedo for identificado e tratado, melhor para todo mundo.

 

 

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