Jairo Bouer Publicado em 22/09/2020, às 20h45
Gisele Itié abriu seu coração sobre a relação entre mãe e filho durante a maternidade, em suas redes sociais, nesta terça-feira (22).
A atriz compartilhou uma sequência de imagens com o pequeno Pedro Luna, de 6 meses, e fez um relato sobre sua exaustão em ser mãe solteira.
“Me virando estou! Me equilibrando no vira-vira. Virar coelho com uma voz quase irritante (porque o pequeno gosta) é a personagem mais fácil por aqui… Tenho tanta coisa pra falar, escrever, virar de fato e me abrir… Quando me abro, vocês se abrem e a gente torna essa rede cada vez mais poderosa. Posso falar? Estou exausta!”, começou ela.
Em seguida, a artista afirmou que é necessário se cuidar para que seu filho fique bem.
“A matemática é simples: mãe saudável = cria saudável! Avante Mamas e viremos nossas melhores amigas uma vez por todas! Peçam ajuda!!! PS: sinto que a cria vem pra pedir essa ‘virada’ da gente”, finalizou.
Pedro é fruto do antigo relacionamento de Itié com Guilherme Winter, de quem se separou recentemente.
Ter um vínculo amoroso forte com a mãe pode diminuir a probabilidade de um adolescente entrar num relacionamento abusivo, sugere um estudo realizado pela Universidade de Buffalo, nos EUA. E mais: o carinho e a aceitação materna podem ter um efeito protetor mesmo quando essa mãe enfrenta problemas no casamento.
Diversas pesquisas já mostraram que jovens expostos a conflitos conjugais cedo na vida apresentam uma tendência maior a sofrer abuso em relacionamentos românticos mais tarde. Por isso, os pesquisadores da universidade decidiram estudar medidas capazes de amortecer o impacto negativo desse tipo de situação, que nem sempre pais e mães conseguem evitar por uma série de razões.
A equipe entrevistou mais de 140 adolescentes que cresceram em famílias de alcoólatras, em que conflitos conjugais eram uma realidade frequente em casa. Nem todos os jovens acabaram envolvidos em situações de abuso mais tarde, em relacionamentos românticos. O principal fator de proteção identificado pelos pesquisadores foi o vínculo de qualidade com a mãe.
De acordo com os autores, o efeito “amortecedor” provavelmente se deve ao fato de que o amor materno fortalece a auto-estima do jovem. A conclusão foi publicada no Journal of Interpersonal Violence. Mas é bom mencionar uma coisa: na maioria das famílias avaliadas, o pai é quem tinha problemas com o álcool.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
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