Google passa a dar prioridade a informações confiáveis sobre Covid-19

"Coronavírus" foi o tema mais pesquisado em 2020 e a busca sobre vacinas também aumentou

Redação Publicado em 23/03/2021, às 16h57

Segundo o Google, as buscas por "vacina" em março aumentaram 47% em relação a fevereiro - iStock

Quando se trata de Covid-19, muitas fake news são criadas. De efeitos colaterais da vacina até supostos kits preventivos contra a doença, várias informações circulam pela internet e, posteriormente, se provam erradas.

Para tentar reduzir o impacto de notícias falsas, o Google anunciou que, a partir desta terça-feira (23), quando uma pessoa usar sua ferramenta de busca para procurar informações sobre a vacina contra a Covid-19, vai encontrar conteúdos e notícias confiáveis, provenientes de autoridades públicas, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (PAHO), além de órgãos oficiais locais. 

Em março de 2020, a plataforma já havia lançado um painel de Alerta SOS com links e orientações da OMS e do Ministério da Saúde sobre sintomas, formas de contágio, tratamento e prevenção da doença. Esses painéis permitem acesso direto às notícias principais, vídeos sobre a Covid-19 e visualização de um mapa com as áreas mais afetadas. 

Segundo a empresa, em 2020 “coronavírus” foi o tema mais buscado pelos brasileiros. E, a partir de novembro, as buscas por “vacina” também tiveram alta. Só em março deste ano, por exemplo, o interesse pelo assunto cresceu 47% em comparação a fevereiro

Redes sociais para combater fake news

Além do Google, entidades médicas também têm se esforçado para combater as notícias falsas. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Regional Alagoas (Asbai-AL), por exemplo, se juntou com a  Asbai Nacional e criou o projeto Real News. O objetivo é analisar notícias divulgadas na área da saúde e identificar se são realmente verdadeiras.

O presidente da Asbai, Emanuel Sarinho, revela que combater fake news na área da saúde está entre as principais ações da Asbai para 2021. “Vamos lançar vários materiais, entre eles vídeos de especialistas, alertando sobre os danos que uma mentira pode causar na saúde de uma pessoa”.

Uma das coodernadoras do projeto, Cynthia Mafra, contou, ainda, que apesar de a ação ter nascido no Instagram, a ideia é que se espalhe por outras redes sociais:  “Estamos criando uma lista de transmissão no WhatsApp, um dos canais que mais disseminam fake news, para compartilhar informações com base científica. Além disso, a Asbai Nacional também fará alertas em suas páginas do Instagram e Facebook”.

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