Da Redação Publicado em 19/11/2020, às 13h36
As inseguranças com o corpo são algo comum, especialmente entre os mais jovens, mas elas não têm idade para aparecer. Com o uso das redes sociais e o frequente acesso às figuras públicas aumenta ainda mais essa pressão individual por um corpo perfeito que, muitas vezes, não existe nem mesmo fora das telas.
O levantamento “Vamos falar sobre sexo: 2020” realizada pelo Badoo, um dos maiores aplicativos de relacionamento, revelou que 63% dos entrevistados se sentem inseguros com seus próprios corpos quando se comparam com os corpos que veem na mídia, na cultura popular e nas redes sociais. A idealização de altos padrões, muitas vezes construídos com a ajuda de filtros e programas de edição colabora para que as pessoas se sintam mais insatisfeitas com o que está no espelho.
Isso não acontece só com os anônimos, os famosos e influenciadores também acabam por sentir essa pressão pelo padrão de beleza ideal, resultando em inseguranças com o corpo. Exemplo disto é Maisa Silva, que relatou: “Todo mundo tem [inseguranças]. Acho importante reforçar tendo tanta gente nova, aqui. Todo mundo tem, até aquela pessoa que a gente acha a mais perfeita. E está tudo bem…Se amar não significa ser livre de inseguranças, o importante é analisar se isso está saudável ou não para você, a maneira como você lida com isso é o x da questão”.
Ainda de acordo com o levantamento do Badoo, a maioria (60%) dos participantes tem preocupações relacionadas ao tamanho ou aparência de seus órgãos genitais e se eles parecem ‘normais’. Em meio à ampliação de debates sobre diversidade e importância da auto aceitação, outro dado que chama a atenção é o fato de que 58% das mulheres já recusaram sexo porque não estavam em dia com a depilação. “No Brasil, quando se trata de relacionamentos, tanto homens quanto mulheres sentem que devem aderir a altos padrões idealizados pela grande mídia”, exemplifica Martha Agricola, Diretora de Marketing do Badoo no Brasil.
Tentar combater essas inseguranças com o corpo é importante para aumentar a autoestima e bem-estar. Para isso o National Eating Disorders Association, nos EUA, e a Associação Brasileira de Transtornos Alimentares oferecem algumas dicas estimular uma relação mais saudável com o próprio corpo.
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