Redação Publicado em 22/06/2021, às 10h07
Pabllo Vittar é a drag queen mais seguida do mundo no Instagram, com 11,7 milhões de pessoas e, prestes a lançar seu novo álbum, a cantora se consagra como uma das artistas mais bem-sucedidas do país. Contudo, nem isso a livra de continuar sofrendo com a homofobia.
Em entrevista à GQ Brasil, Pabllo conta que o preconceito enfrentado na rua diminuiu, mas, em compensação, o da internet continua firme.
"Posso dizer que as batalhas e o tipo de violência mudam quando ficamos famosas. Não sofro mais tanta violência nas ruas, mas, no on-line, aumentou. No começo, isso me impactava muito, hoje aprendi a apenas ignorar tais ataques e passei a entender que um ataque de ódio diz muito mais sobre quem ataca do que sobre quem é atacado", explica. “Mas não posso comparar as minhas batalhas pessoais hoje com a de pessoas que, além de toda a homofobia que é gigantesca no Brasil, enfrentam a fome, a falta de estrutura e apoio governamental e milhões de outros fatores terríveis”.
De acordo com uma pesquisa da American Psychological Association (APA), lésbicas, gays e bissexuais experimentam aumento na frequência cardíaca, pressão arterial e hormônios do estresse quando estão diante de atitudes homofóbicas, colocando-os em risco para múltiplos problemas de saúde.
Confira:
Para os pesquisadores, os resultados revelam o impacto potencialmente tóxico que condutas discriminatórias podem ter na saúde de pessoas LGBTQIA+, sendo apenas mais um, entre muitos, dos efeitos corrosivos da homofobia.
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