Campanha lançada no Reino Unido diz que conversar com os filhos sobre o assunto é o primeiro passo para combater o estigma
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h34 - Atualizado às 23h55
O estudo, financiado pelo Ministério da Saúde daquele país, contou com 1.100 pais e serviu de justificativa para uma campanha chamada Time to Change (“Hora de mudar”, em inglês), promovida por uma instituição filantrópica que busca combater o preconceito contra as doenças mentais.
A campanha esclarece que um em cada dez jovens sofre algum tipo de transtorno psiquiátrico, ou seja, cerca de três alunos em cada sala de aula. Segundo os especialistas da instituição, o bullying, bem como a pressão exercida pelas redes sociais, são fontes de adicionais estresse para as crianças e os adolescentes.
Os organizadores da campanha contam que o estigma em torno das doenças mentais faz com que um quarto dos jovens com esse tipo de problema tenha vontade de acabar com a própria vida. Por isso, eles acreditam que conversar sobre o assunto dentro de casa é o primeiro passo para mudar essa realidade. As informações são do jornal britânico Daily Mail.