Primogênitos e filhos únicos têm mais probabilidade de desenvolver ansiedade e depressão até os 8 anos de idade do que crianças que nasceram em segundo lugar ou depois, de acordo com uma nova revisão de quase 182.500 casos.
As descobertas aumentam a complexidade do debate (ainda não resolvido) sobre se a ordem de nascimento afeta a saúde mental das crianças. Uma ligação conclusiva poderia ajudar a identificar fatores de risco para distúrbios comportamentais.
O estudo, batizado de Epic Research, estudou 182.477 crianças nascidas entre 2009 e 2016 que realizaram uma consulta de acompanhamento de rotina durante o oitavo ano de vida, que é quando os serviços de prevenção de doenças nos EUA recomenda iniciar o rastreamento de ansiedade. Veja as principais descobertas do trabaho:
Em resumo, vários fatores diferentes podem contribuir para o bem-estar mental de uma criança, incluindo traumas, condição socioeconômica, sexo, índice de massa corporal e histórico materno de transtornos de saúde mental.
Porém, as descobertas do estudos fornecem algumas evidências empíricas de que a ordem de nascimento também pode ser um fator determinante na saúde comportamental.
Tatiana Pronin
Jornalista e editora do site Doutor Jairo, cobre ciência e saúde há mais de 20 anos, com forte interesse em saúde mental e ciências do comportamento. Vive em NY. Twitter: @tatianapronin