Primogênitos e filhos únicos tendem a ter mais ansiedade

Estudo traz evidências de que a ordem de nascimento pode ter influência no bem-estar da criança

Tatiana Pronin Publicado em 16/10/2024, às 14h00

Estudo traz novos dados à discussão sobre como a ordem de nascimento interfere na saúde mental infantil - iStock

Primogênitos e filhos únicos têm mais probabilidade de desenvolver ansiedade e depressão até os 8 anos de idade do que crianças que nasceram em segundo lugar ou depois, de acordo com uma nova revisão de quase 182.500 casos. 

As descobertas aumentam a complexidade do debate (ainda não resolvido) sobre se a ordem de nascimento afeta a saúde mental das crianças. Uma ligação conclusiva poderia ajudar a identificar fatores de risco para distúrbios comportamentais. 

Crianças acompanhadas até os 8 anos

O estudo, batizado de Epic Research, estudou 182.477 crianças nascidas entre 2009 e 2016 que realizaram uma consulta de acompanhamento de rotina durante o oitavo ano de vida, que é quando os serviços de prevenção de doenças nos EUA recomenda iniciar o rastreamento de ansiedade. Veja as principais descobertas do trabaho:

Ordem de nascimento pode influenciar

Em resumo, vários fatores diferentes podem contribuir para o bem-estar mental de uma criança, incluindo traumas, condição socioeconômica, sexo, índice de massa corporal e histórico materno de transtornos de saúde mental. 

Porém, as descobertas do estudos fornecem algumas evidências empíricas de que a ordem de nascimento também pode ser um fator determinante na saúde comportamental.

saúde mental família filhos irmãos nascimento ordem

Leia também

Quais os sinais de que é preciso levar uma criança ao psicólogo?


Teoria da ordem de nascimento: como ela afeta sua personalidade


Ser mais velho, mais novo ou do meio não afeta muito a personalidade


Educação sexual: primogênitos tendem a receber mais informações dos pais