Redação Publicado em 27/03/2022, às 15h00
A atividade física é definida como qualquer atividade que exija esforço físico e ajude a manter ou melhorar a saúde de maneira geral. Se olharmos por essa perspectiva, o sexo também conta como uma forma de exercício.
Ter uma relação sexual envolve algum grau de esforço físico e há evidências científicas de que o sexo é bom para a saúde: além de estar associado à redução de sentimentos de estresse, também oferece melhora do bem-estar mental, menor risco de ataques cardíacos e uma vida útil mais longa. Mas, afinal, 1uantas calorias são queimadas no sexo?
Um artigo recente publicado no Archives of Sexual Behavior tentou responder essa pergunta através de uma revisão de 18 estudos divulgados entre os anos de 1956 e 2020. No total, foram 349 participantes, sendo 264 homens e 85 mulheres.
Todas as pesquisas focaram especificamente no sexo heteressoxual vaginal – ou seja, com penetração do pênis na vagina –, deixando de lado os dados de outras atividades sexuais, como masturbação, sexo oral e anal.
Confira:
Segundo a análise, uma pessoa queima em torno de 100 calorias durante a relação sexual. Esse número pode variar para mais ou para menos, dependendo de outros fatores, como o tipo e a duração do sexo.
Em média, pessoas heterossexuais dizem que a quantidade média de tempo gasta em suas relações sexuais e preliminares é de cerca de 20 minutos, mas algumas pessoas podem levar muito menos tempo ou muito mais.
Vários estudos avaliaram a frequência cardíaca durante o sexo e os resultados foram altamente variáveis. A frequência cardíaca média oscilou de 90 a 130 batimentos por minuto, enquanto a máxima variou de 145 a 170.
De acordo com os autores, o sexo pode ser categorizado como uma "atividade física de intensidade moderada" para a maioria das pessoas, semelhante ao esforço necessário para uma corrida leve, remo ou natação.
Em pesquisas com homens e mulheres, a frequência cardíaca média de pessoas do sexo masculino foi maior do que as do sexo feminino. Alguns dos estudos também analisaram pelo viés da posição sexual, mas os resultados foram inconsistentes: enquanto alguns apontaram para maior frequência cardíaca em homens quando eles estavam “por cima”, outros encontraram o padrão oposto.
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