Redação Publicado em 03/01/2022, às 15h00
Se 2021 deixou você se sentindo emocionalmente desanimado, você não está sozinho. Desde a chegada da pandemia, os sentimentos positivos parecem escassos e as pessoas estão precisando de um “empurrãozinho” para melhorar o humor.
Embora períodos como esse possam ser extremamente estressantes, muitos ainda lutam para encontrar a felicidade em tempos adversos. Mas, há alguma forma de ajudar as pessoas a melhorar as perspectivas de vida?
A resposta para essa pergunta é: sim! É possível adotar medidas capazes de melhorar a sua qualidade de vida e te ajudar a se sentir mais realizado. Por isso, trouxemos três dicas simples: elas incluem uma mistura de estratégias físicas e emocionais, e podem trazer mais felicidade.
A recomendação é experimentar cada uma das opções por uma semana. Avalie se um ou mais desses passos positivos aumentaram a sua felicidade – e transforme isso em um hábito!
Ar fresco e exercício físico é uma combinação poderosa para melhorar o humor. Atividades regulares podem ajudar a melhorar a saúde em geral, como caminhadas, andar de bicicleta ou correr, que liberam hormônios estimulantes do humor e redutores do estresse, oferecendo uma maior sensação de bem-estar.
Além disso, quando os músculos sofrem contração repetidamente – como ocorre quando estamos andando, nadando ou praticando yoga, por exemplo –, eles aumentam os níveis de serotonina, que está ligada diretamente à melhora do humor.
Inclusive, um estudo descobriu que apenas 90 minutos por semana de atividade física já proporcionam melhorias no humor semelhantes a um antidepressivo. Quando combinado com a medicação adequada, o exercício pode até mesmo ajudar com transtornos de humor resistentes a outros tipos de tratamentos.
Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o ideal é tentar, pelo menos, praticar 30 minutos de exercício físico em intensidade moderada em cinco dias por semana, ou 20 minutos de atividade intensa três vezes por semana.
Caso isso seja muito, lembre-se de que um pouco é melhor do que nada. Mesmo que seja uma caminhada rápida de 10 a 15 minutos, isso já tem o potencial de melhorar o humor – pelo menos a curto prazo – e proporcionar mais felicidade.
Pequenos “problemas” podem surgir no meio do caminho e “estragar” o dia – perder as chaves de casa, arranhar o carro ou encontrar um colega de trabalho mal-humorado. Porém, o contrário também pode acontecer, e estudos mostram que separar um tempo para apreciar pequenos momentos de prazer pode fazer você se sentir mais feliz.
Concentre-se nos pequenos eventos diários da mesma forma que faria com os grandes, como o dia de um casamento, o nascimento de um filho ou férias relaxantes. Afinal, são esses pequenos momentos que formam a maior parte da vida.
Confira:
Tente aproveitar ao máximo o tempo gasto sentado em uma janela ensolarada com uma xícara de chá, rindo com membros da família durante uma refeição saborosa ou lendo um bom livro.
Além disso, também é importante comemorar pequenos marcos e conquistas, um projeto bem feito ou uma meta diária alcançada. Faça um esforço consciente para pausar e desfrutar dos pequenos prazeres como esses, todos os dias.
Pode parecer um sonho ter infinitas opções, mas, na verdade, isso pode trazer mais preocupações. A felicidade depende, em parte, das escolhas que fazemos – afinal, seria muito estressante não ter nenhum controle sobre a vida. No entanto, pesquisas descobriram que as pessoas que recebem mais opções têm mais oportunidades de se arrepender.
Você gostaria de ter escolhido uma seguradora, roupa, plano de celular ou sobremesa diferente? Não ter que tomar várias decisões ao longo do dia pode ser libertador.
Um exercício simples pode ajudá-lo a aliviar o fardo da escolha. Decida que, se uma decisão não trará consequências graves, você limitará a quantidade de tempo que se dá para escolher ou terá menos opções. Não se permita duvidar da decisão depois de tomada.
Reserve as deliberações “pesadas” e difíceis para questões maiores e mais importantes. Mas, mesmo ao fazer essas escolhas, evite olhar para trás.
Fonte: Harvard Health Publishing
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