Quero fazer terapia, mas não sei qual terapeuta escolher; e agora?

O cuidado com a saúde mental está cada vez mais em pauta e, diferente do que muita gente acha, a psicoterapia é para todos os tipos de pessoa e não apenas para aquelas diagnosticadas com algum transtorno psicológico.

Frequentar a terapia envolve voltar o olhar para dentro de si para aprender a lidar e, muitas vezes descobrir, medos, limites e capacidades. Por isso, a iniciativa de buscar essa ajuda depende da percepção de cada um. 

Como saber se preciso fazer terapia?

A psicoterapia deve ser procurada quando algo está incomodando, ou seja, está diferente do que costumava ser e a pessoa não consegue mais lidar com isso, seja um sentimento ou um comportamento. 

Muitas vezes, a própria pessoa não percebe alguma alteração no seu “funcionamento”, mas essa mudança de comportamento pode chamar a atenção de quem convive com ela. Sendo assim, é importante ter atenção às informações recebidas dos outros, pois elas também podem ser um indicativo da necessidade de terapia. 

Fazer psicoterapia é cuidar da saúde mental e do bem-estar para que determinadas questões da vida ocorram de maneira melhor e mais tranquila tanto para a pessoa que busca ajuda quanto para aqueles que fazem parte do seu convívio. 

Confira alguns sentimentos e comportamentos que podem indicar que é a hora de começar a fazer terapia:

• Variações de humor, com o humor mudando muitas vezes por qualquer motivo: tristeza, irritação e ansiedade, por exemplo;
• Sentir desmotivação;
• Mudança de rendimento: ser menos produtivo no trabalho ou nos estudos, por exemplo;
• Dificuldades nos relacionamentos;
• Sentir desinteresse por coisas que gostava de fazer;
• Sintomas físicos sem explicação após avaliação médica, como sudorese, batimento cardíaco acelerado, boca seca, entre outros.

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Como escolher o terapeuta ideal?

A melhor estratégia para escolher um terapeuta é sentir confiança no profissional. E como isso acontece? 

Primeiro, é bacana ter uma indicação de, por exemplo, um amigo, um médico ou qualquer outra pessoa que tenha passado por esse terapeuta. O próximo passo é conferir se ele – ou ela – está registrado(a) no Conselho Regional de Psicologia (CRP) ou no Conselho Regional de Medicina (CRM), assim há garantia de que o profissional pode exercer aquela ocupação. 

Vale lembrar ainda que nem sempre o terapeuta “ideal” é encontrado logo de primeira. É comum o paciente passar por algumas entrevistas até descobrir qual o profissional mais adequado para o seu perfil e com quem ele se sente melhor. 

Situações como essa são extremamente comuns e podem acontecer, só não demore muito para procurar ajuda caso esteja realmente precisando.  

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