Roupas íntimas: como a escolha do material pode afetar a saúde?

Na hora de comprar calcinhas ou cuecas, opte por peças feitas de algodão

Redação Publicado em 19/10/2021, às 16h00

Saiba escolher suas peças íntimas - iStock

Ter certos cuidados com as roupas íntimas pode ajudar — e muito — na saúde do corpo! Lavá-las toda vez que usá-las, por exemplo, é um fato extremamente necessário que a maioria das pessoas já sabe. Mas e quando se trata do material, será que você tem comprado calcinhas ou cuecas realmente boas? 

Taraneh Shirazian, ginecologista na NYU Langone Health, conta à Health que na hora de fazer compras, é importante se atentar a detalhes, como materiais naturais, tintas e produtos químicos.

Ela recomenda usar roupas íntimas feitas de algodão por serem respiráveis e não permitirem que a umidade se acumule tão facilmente, o que poderia resultar em uma infecção, por exemplo. Por outro lado, tecidos sintéticos, como náilon e spandex, retêm a umidade e não secam facilmente, aumentando o risco de irritação e de infecção.

O tecido da calcinha ou da cueca também é importante quando se trata de cortes. Lingeries mais sofisticadas podem ser feitas de um tecido mais rígido, que pode cortar a área da virilha, o que não é apenas desconfortável, mas pode causar abrasões. Portanto, é uma boa ideia ficar longe deles também.

Para o uso diário, escolha roupas íntimas que sejam confortáveis, macias e que absorvam umidade - sejam calcinhas de vovó, shorts de corte masculino, biquínis ou fio dental.

E emprestar roupa íntima, pode?

Não é bom usar roupa íntima das amigas ou dos amigos em hipótese alguma. Essa orientação existe porque cuecas, calcinhas, biquínis, sungas ou toalhas podem conter, eventualmente, um vírus, um fungo ou uma bactéria. 

A toalha, por exemplo, pode estar guardada há muito tempo, ter ficado úmida ou não ter sido lavada direito. Outra situação comum é esquecer o biquíni e pedir um emprestado para a amiga. Em todos esses contextos, não deve haver o compartilhamento de objetos e o melhor é que cada um tenha sua própria roupa de uso íntimo.

Assim, é possível evitar a transmissão de uma série de doenças e micro-organismos. Inclusive, estudos demonstram que o HPV (o papilomavírus humano) – vírus causador das verrugas genitais – também pode ser disseminado ao compartilhar roupas íntimas, apesar do contágio ser, basicamente, feito por via sexual.  

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