Jairo Bouer Publicado em 23/09/2020, às 20h23
Samara Felippo assumiu os fios brancos e deu adeus aos padrões de beleza impostos pela sociedade, nesta quarta-feira (23).
Em uma publicação feita em seu perfil no Instagram, a atriz revelou que se sentia vulnerável ao deixar o cabelo sem pintar.
“6 meses de raiz crescente. 6 meses de quarentena. Revelando algo que vinha, não só escondendo de tudo ao meu redor, mas de mim mesma. Antes, eu ficava 1 mês sem pintar meu cabelo e mal conseguia encontrar pessoas, ficar na frente do meu namorado confortável, tirar fotos… que inferno isso!”, relembrou ela no início do texto.
A artista ainda comemorou a própria liberdade dos estigmas: “Mesmo que eu venha a pintar novamente por conta de trabalhos (aliás mandem trabalhos, to a fim!), eu estou LIVRE dessa opressão de que cabelos grisalhos e brancos é relaxamento ou velhice. To me sentindo incrível Sei lá… Parece que a vulnerabilidade te torna mais forte”.
Ela finalizou o texto citanto Brene Brown, uma autora norte-americana. “Vulnerabilidade não é ganhar nem perder. É ter a coragem de se expor, mesmo sem poder controlar o resultado”.
Veja também:
Assista, também, a outros vídeos no meu canal no YouTube
Um estudo australiano sugere que as redes sociais têm feito adolescentes terem transtornos alimentares em idade cada vez mais precoce. O trabalho foi feito por pesquisadores da Universidade Flinders, que entrevistaram cerca de 1.000 adolescentes de 12 a 14 anos de escolas particulares para chegar à conclusão.
Do total de entrevistados, 75,4% das garotas e 69,9% dos garotos tinham conta em pelo menos uma rede social, sendo o Instagram a mais utilizada. Metade da amostra tinha menos de 13 anos de idade, a idade mínima recomendada para o uso da plataforma. Muitos participantes também utilizavam o Snapchat.
Os pesquisadores dizem que quanto mais tempo os entrevistados passam nas mídias sociais, maior a frequência de comportamentos e pensamentos consistentes com transtornos como anorexia, bulimia ou vigorexia (obsessão em ganhar músculos). Os dados foram publicados no periódico International Journal of Eating Disorders.
A equipe acredita que é preciso aumentar a resiliência dos jovens para os impactos provocados pelas mídias sociais, por isso está lançando, na Austrália, um programa com o objetivo de conscientizar adolescentes e adultos jovens, chamado “Media Smart Online”.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
Saiba mais:
10 dicas para diminuir a encanação com o corpo ou a comida
Transtorno alimentar tem surgido mais cedo; de quem é a culpa?
Como controlar o tempo de tela dos filhos durante a quarentena?