Durante uma entrevista ao videocast Mil e Uma Tretas, das atrizes Julia Faria e Thaila Ayala, Bela Gil compartilhou ser sapiosexual, causando um verdadeiro alvoroço nas redes sociais e levantando um debate sobre o tema.
Minha autoestima e esse senso de beleza estão muito relacionados ao intelecto. Eu sou sapiosexual, eu me atraio por pessoas inteligentes, não necessariamente bonitas. Então eu não acho que eu tenho que ser hiper, ultra, megabonita. Então, assim... Para que eu vou botar silicone, entendeu? Deixa eu ler um livro porque vai funcionar muito mais”.
O termo tem origem da palavra do latim “sapiens”, que significa “sábio” ou “aquele que sabe”. Os sapiosexuais são pessoas que se sentem atraídas pelo intelecto ou conhecimento – mas não em relação a títulos universitários, e sim sobre quão inteligente e desperto o indivíduo é.
Dessa forma, um sapiosexual deixa em segundo plano outros atributos de uma pessoa, ficando interessado e excitado quando mantém uma conversa interessante. Em outras palavras, para quem se identifica com esse tipo de sexualidade, um bom papo pode ser muito mais importante do que a beleza física.
Uma matéria publicada no El País em 2019 revelou que, segundo um estudo realizado por Gilles E. Gignac, professor titular da Universidade da Austrália Ocidental, 8% dos adultos se consideram sapiosexuais.
Além disso, estima-se que as mulheres podem apresentar uma tendência maior de serem sapiosexuais. Os sentidos pelos quais mais se excitam antes e depois das relações sexuais são a audição e o tato, enquanto os homens ficam excitados com mais facilidade através da visão.
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Durante o bate-papo, Bela Gil também compartilhou que vive um relacionamento aberto com o empresário João Paulo Demasi, com quem é casada há 18 anos. Mas como lidar com a questão da possessividade na não monogamia?
Para muitas pessoas, o problema de relações abertas está na ideia de ver a parceria com outra pessoa. Contudo, não apenas em relacionamentos abertos, mas, de forma geral, a possessividade e o ciúme excessivo podem acabar com o casal.
O ideal é respeitar a individualidade do próximo. Esse é um dos pontos mais importantes para se manter a qualidade afetiva e emocional do relacionamento. E, se no futuro, o casal achar uma boa ideia sair com outras pessoas, ótimo. Mas se não conseguir concordar com isso, é completamente aceitável também.
O importante é entender que ninguém é propriedade de ninguém e, portanto, cobranças exageradas e fiscalizações à vida alheia podem atrapalhar.
Vale também ficar com as antenas ligadas para relações abusivas, em que a pessoa quer ter o controle, dominar, definir o que você vai fazer, escolher as suas amizades, entre outras atitudes.
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Milena Alvarez
Caiçara e jornalista de saúde há quatro anos. Tem interesse por assuntos relacionados a comportamento, saúde mental, saúde da mulher e maternidade. @milenaralvarez