Se beber, case: estudo mostra que união protege contra abuso de álcool

Indivíduo casado ou que vive em união estável costuma beber menos e com frequência menor que seu irmão gêmeo solteiro

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h41 - Atualizado às 23h54

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Você acha que as pessoas tendem a beber mais ou menos depois de juntar os trapos? Bom, claro que depende do relacionamento, mas, em geral, indivíduos casados ou que vivem em união estável costumam beber menos – com menor frequência e em menor quantidade, que os solteiros, de acordo com um estudo.

Para pesquisadores da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, a vida a dois costuma gerar uma redução no consumo de álcool. Os resultados aparecem no periódico Psychology Journal of Family.

Estudos anteriores já tinham apresentado conclusões semelhantes, mas não era possível saber se a união é que teria um efeito protetor ou se, na verdade, pessoas que bebem menos seriam mais propensos a se casar ou juntar os trapos.

Para obter essa resposta,  os pesquisadores examinaram o comportamento de 2.425 pares de gêmeos do mesmo sexo para ver se a tendência era a mesma em pessoas que compartilham as mesmas origens genéticas ou familiares.

A equipe percebeu que os casados bebiam menos que seus irmãos gêmeos solteiros. Isso reforça a tese de que viver com alguém é mesmo um fator de proteção contra o abuso de álcool, provavelmente pela sensação de estar sendo monitorado pelo parceiro ou parceira.

Curiosamente, os pesquisadores descobriram que os participantes casados tendem a beber numa frequência ainda menor que a dos que vivem em união estável. E que, uma vez separado, ele tende a beber em quantidades maiores, mas não necessariamente com frequência maior.

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