Ser o filho favorito aumenta o risco de depressão, diz estudo

Sintomas depressivos foram mais frequentes nos filhos ou filhas que se sentiam mais ligados emocionalmente às mães

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h33 - Atualizado às 23h55

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Segundo um estudo, ser ou ter sido o “queridinho” da mamãe não é necessariamente bom para uma pessoa. Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, descobriram que ter a sensação de ser o filho preferido pode aumentar o risco de depressão.

O trabalho, publicado no Journal of Gerontology: Social Sciences, contou com 725 jovens submetidos a situações de abuso ou traumas na infância, pertencentes a 309 famílias diferentes e acompanhadas ao longo de sete anos. Na época em que a pesquisa começou, as respectivas mães estavam na faixa dos 65 anos.

Os pesquisadores descobriram que sintomas depressivos foram mais frequentes nos filhos ou filhas que se sentiam mais ligados emocionalmente às mães. Eles supõem que isso se deve à rivalidade dos irmãos, ou então pelo peso de se sentir mais responsável pelo cuidado com a mãe.

As informações foram divulgadas no site Medical News Today. Os pesquisadores dizem que o próximo objetivo da equipe é avaliar os efeitos da sensação de ser o favorito dos pais.

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