Uma boa noite de sono diminui os picos de liberação do hormônio cortisol, aquele ligado às reações de luta ou fuga
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h31 - Atualizado às 23h56
Dormir bem é fundamental para crianças e adolescentes, especialmente em fases de maior tensão ou mudanças. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Concordia, nos EUA, mostra que a falta de sono intensifica os efeitos do estresse na saúde dos jovens.
Uma boa noite de sono diminui os picos de liberação do hormônio cortisol, aquele ligado às reações de luta ou fuga.
Mais importante que o tempo que se gasta na cama é a qualidade do sono. Passar a noite inteira dormindo, acordar descansado pela manhã e não ter problemas como pesadelos frequentes, apneia e ronco são fatores que interferem nesse aspecto.
No estudo, os pesquisadores avaliaram 220 jovens de 8 a 18 anos. Eles tiveram amostras de saliva coletadas para que os níveis de cortisol fossem medidos. Assim como seus pais, eles também responderam a questões sobre sono e estresse.
Eles perceberam que os jovens que dormiam bem, e no mínimo 8 ou 9 horas por noite, tinham níveis mais baixos do hormônio. Os resultados foram publicados no periódico Psychoneuroendocrinology.
As recomendações para se ter uma boa noite de sono incluem manter horários regulares de sono e vigília, evitar cochilos no fim da tarde e o uso de eletrônicos, como tablets e smartphones, antes de ir para a cama. Tudo isso deve ser incentivado pelos pais e, de preferência, adotado por eles também.