Redação Publicado em 06/11/2022, às 11h00
“Doutor, com vídeo pornô chego mais fácil ao orgasmo. Sem assistir, eu demoro muito tempo para ejacular. O que fazer?”
Em situações como essa, em que o estímulo sexual visual, ou seja, a pornografia, facilita a chegada ao orgasmo, a recomendação é procurar variar as possibilidades para não ficar dependente de um estímulo específico para conseguir ejacular.
Talvez, buscar o orgasmo na masturbação sem o vídeo pornô pode ser difícil no início, levando mais tempo para “chegar lá”, mas, com tempo, imaginação e criatividade, alcançar o orgasmo ficará mais fácil e ainda será uma oportunidade para ampliar as possibilidades de prazer.
Uma pessoa não precisa usar apenas a pornografia para se sentir excitada. Algumas alternativas incluem:
Confira:
Vários estudos têm mostrado que o consumo excessivo de pornografia, principalmente pelos homens, produz uma expectativa em relação ao desempenho na cama que é totalmente descolada da realidade.
As cenas apresentadas nessas produções são de relações sexuais performáticas, que não acabam nunca, e com atores que ejaculam muito, o que faz muitos homens acharem que ejaculam pouco.
Diante disso, alguns estudos indicam que assistir a vídeos eróticos em excesso pode levar à disfunção erétil. Possivelmente, o problema está relacionado com os estímulos dos vídeos, que provocam uma dimensão exagerada da performance sexual, levam a comparações indevidas e geram ansiedade.
Outro ponto de atenção é que uma parte das pessoas desenvolve quase que uma dependência dessas produções – ou seja, só conseguem ficar excitadas ao assistirem à pornografia – o que também pode dificultar na hora H.
Então, a recomendação é estar atento e não exagerar nem no tempo e nem na quantidade de estímulos buscado nesse tipo de conteúdo. O melhor termômetro sempre é você mesmo e se achar que está exagerando, tente controlar um pouco.