Jairo Bouer cita fatores que provam por que associar bebida ao sono pode ser ruim
Redação Publicado em 16/10/2021, às 10h00
Jairo Bouer comenta que a ideia de beber bebidas alcoólicas para pegar no sono pode não ser tão boa quanto parece. Isso porque, primeiramente, não é legal associar um padrão de comportamento a uma substância que tem efeito no sistema nervoso central, ou seja, não é interessante associar o pensamento de que só se consegue dormir se tomar um remédio ou beber. Isso, inclusive, pode criar uma espécie de dependência.
Também é importante lembrar que o álcool interfere no ciclo de vigília e sono, que a gente chama também de ritmo circadiano. Esse é o ritmo do nosso organismo, que funciona como uma espécie de relógio biológico”, explica. “Quando a gente consome álcool, ele pode interferir na produção da melatonina, o hormônio que sinaliza a hora de dormir”.
Além disso, o álcool também funciona como um depressor do sistema respiratório. Logo, quem tem apneia do sono e já dorme mal, se beber muito pode ter ainda mais apneia, roncar mais e ter até interrupções abruptas da respiração.
Outra questão é que o sono tem várias fases e uma delas é o sono REM, que é quando temos uma atividade cerebral bastante intensificada e, normalmente, é quando a gente sonha”, comenta Jairo. “Algumas pesquisas mostram que o álcool pode interferir na arquitetura desse sono e diminuir a quantidade de sono REM, o que pode causar uma série de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e mais”.
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