“Doutor, é verdade que a paixão protege o nosso cérebro e a nossa saúde mental?”
Sim! Realmente, uma pesquisa recente mostra que relacionamentos e paixão fazem muito bem à saúde do cérebro, oferecendo até uma proteção contra o declínio cognitivo, ou seja, perdas na capacidade de raciocínio, memória e aprendizado.
Os estudos mostram que estar apaixonado(a) por algo ou alguém faz as pessoas praticarem mais atividade física, terem mais relacionamentos sociais e melhorarem o bem-estar ao longo do processo de envelhecimento. Assim, acontece um efeito protetor no sistema nervoso central.
Um exemplo disso é alguém que tenha algum hobby, como uma pessoa que é apaixonada por aprender novos idiomas. Os pesquisadores escreveram que a paixão poderia motivar um indivíduo a praticar mais a segunda língua e, assim, fortalecer sua massa cinzenta, células neurais e conexões (as sinapses).
Além disso, a atividade física também traz benefícios protetores para o cérebro. Existe uma espécie de um ciclo, quando a pessoa pratica menos exercício, promove menor engajamento social, menor bem-estar e, consequentemente, acaba prejudicando o cérebro. Em outras palavras, se o indivíduo é ativo e se engaja mais nas relações sociais, o resultado é mais bem-estar e um maior efeito protetor sobre o sistema nervoso central.
Confira:
Cada vez mais, a expectativa de vida das pessoas aumenta. Portanto, não é importante só “chegar lá na frente”, o ideal é que cheguemos bem, e isso inclui cuidar do nosso cérebro.
Para alcançar esse objetivo, alguns cuidados podem ser essenciais. Veja algumas dicas:
Milena Alvarez
Caiçara e jornalista de saúde há quatro anos. Tem interesse por assuntos relacionados a comportamento, saúde mental, saúde da mulher e maternidade. @milenaralvarez