Redação Publicado em 18/11/2021, às 13h31
Nunca se falou tanto em saúde mental como agora, especialmente após tempos tão difíceis com a pandemia de Covid-19. Para analisar e entender quais são os principais problemas e preocupações das pessoas em relação à saúde física e mental, foi realizada a pesquisa “Health & Wellness 2021".
Idealizado pela DSM – uma empresa voltada para questões de saúde, nutrição e biociência –, o estudo foi aplicado em 11 países da América Latina, incluindo o Brasil, e teve a participação de mais de seis mil pessoas.
O principal – e mais preocupante – achado foi que 46% dos brasileiros contaram sofrer com algum problema de saúde mental e/ou emocional,tendo o estresse (28%) no topo da lista, seguido pela insônia (18%), dificuldade de concentração (13%) e depressão (10%).
Todas essas principais condições também foram as mais citadas quando os brasileiros foram questionados sobre quais são as suas maiores preocupações em relação à saúde. De acordo com os dados, ser acometido pelo estresse aflige 60% das pessoas, enquanto o cansaço físico e a falta de energia preocupam 58%.
A imunidade e o sobrepeso são preocupantes para 55% dos entrevistados e a depressão para 53%. Todas essas apreensões permanecem semelhantes quando toda a América Latina entra em pauta: 63% têm receio com o estresse, 61% com a falta de energia e o cansaço, 59% com a baixa imunidade, 58% com o sobrepeso e 54% com a depressão.
O levantamento revelou ainda que, além da saúde mental e emocional ser uma questão importante e preocupante, a física também é valorizada. Segundo os achados, 70% dos brasileiros contaram estar ingerindo mais frutas e verduras, 59% disseram ter reduzido o consumo de açúcar e 39% falaram que estão tentando cortar totalmente o açúcar da alimentação.
Confira:
Para os pesquisadores, esse movimento das pessoas estarem empenhadas em criar hábitos alimentares mais saudáveis é essencial. Porém, boa parte da população ainda não consegue manter uma rotina e dieta alimentar ideais, capazes de fornecer todos os nutrientes em quantidades recomendadas.
Uma prova dessa última informação é que, de acordo com os dados da pesquisa, o Brasil foi o país latino-americano que apresentou o maior aumento no consumo de suplementos alimentares no comparativo entre 2019 e 2021 (51% vs. 69% dos entrevistados).
Os resultados mostraram que 30% dos consumidores brasileiros de suplementos começaram a consumir o item de forma mais frequente e 17% declararam ter começado a tomar por causa da pandemia. Outros 24% adicionaram novos suplementos aos que já consumiam antes da Covid-19 e 44% dos entrevistados afirmaram terem mudado seus hábitos alimentares exclusivamente para melhorar a imunidade.
Além disso, 72% das pessoas fazem uso de vitaminas e minerais, seja para melhorar a saúde mental ou fortalecer o sistema imunológico. Por outro lado, muitos adotam dietas saudáveis pensando principalmente na manutenção do peso, na saúde cardiovascular e na prevenção de doenças no futuro.
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