Redação Publicado em 25/04/2022, às 16h00
A pandemia de Covid-19 virou o mundo “de cabeça para baixo” e, entre os seus inúmeros efeitos, trouxe um aumento significativo nos problemas de saúde mental e de transtornos alimentares, especialmente entre os mais jovens.
Ter uma relação não saudável com a comida e preocupações exageradas com o peso é algo bastante comum. Segundo dados de 2021 da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 4,7% dos brasileiros possuem algum tipo de transtorno alimentar, sendo o principal grupo mulheres entre 18 e 24 anos.
Entre os principais tipos de transtornos alimentares estão:
Ao contrário do que muita gente pensa, uma pessoa que sofre de algum distúrbio alimentarnão é, necessariamente, muito magra. Um indivíduo pode ter a condição e apresentar um peso normal ou, até mesmo, estar acima do peso.
A coisa mais importante que muitas pessoas não percebem sobre transtornos alimentares é que eles são um sério problema de saúde mental e podem ser muito perigosos, sendo capazes de afetar e danificar muitas partes do corpo, inclusive, serem letais.
Confira:
Não é de surpreender que os transtornos alimentares tenham aumentado em crianças e adolescentes durante a pandemia, dada a interrupção, o isolamento, o estresse e o tempo excessivo nas redes sociais que isso trouxe.
Segundo um artigo do Harvard Health Publishing, existem alguns sinais de alerta importantes que podem indicar a pais e a cuidadores que a criança ou o adolescente está enfrentando um quadro de distúrbio alimentar:
Vale lembrar que os transtornos alimentares não são uma escolha e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, podem desempenhar um grande papel nesse quesito. O sofrimento emocional, muitas vezes, está por trás da condição.
Se você desconfia que seu filho ou filha está sofrendo com algum distúrbio alimentar, não deixe de procurar ajuda. Levá-lo para ter uma conversa com um profissional sobre alimentação saudável e imagem corporal pode ajudar a prevenir a condição no futuro. Se as suspeitas forem confirmadas, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor.
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