Redação Publicado em 25/07/2022, às 13h00
A abobrinha que é consumida como um legume é na verdade um ovário inchado da flor. Na planta da abobrinha há tanto flores masculinas quanto femininas. A feminina tem o ovário que chamamos de abobrinha. Botanicamente, o ovário de uma planta que contêm as sementes é chamado de fruto. Assim, a abobrinha é um fruto colhido ainda verde. Pertence à família Cucurbitácea, assim como a melancia, o melão, o pepino e a moranga. Quando deixado na planta, o fruto desenvolve-se e amadurece. Originou-se no continente americano, do Peru até o Sul dos Estados Unidos.
Embora não tenham origem na Itália, as abobrinhas foram adotadas pelos italianos que são os responsáveis pelo desenvolvimento e difusão do consumo. A famosa “zucchini”, abobrinha em italiano, é um ícone dessa tão difundida culinária. Baixa em calorias e rica em nutrientes, é um vegetal versátil que proporciona inúmeros benefícios à saúde.
1-Boa para o coração: o consumo regular de vegetais, como abobrinha, ajuda a manter o coração saudável. Ela é rica em potássio, fibras e antioxidantes, sendo baixa em colesterol, sódio e calorias. Essas características ajudam a diminuir os fatores de risco de doenças cardíacas, como colesterol alto e pressão arterial.
2-Ajuda na perda de peso: a abobrinha pode ajudar a perder peso, pois é baixa em calorias, mas rica em fibras, o que pode ajudar a mantê-lo satisfeito por mais tempo. Uma abobrinha de tamanho médio contém cerca de 33 calorias.
3-Fortalece o sistema imunológico: a abobrinha contém antioxidantes, incluindo vitaminas C e A, luteína e zeaxantina, que ajudam a melhorar a saúde do sistema imunológico e mantêm infecções e doenças afastadas.
4-Boa para o cérebro: a abobrinha é rica em vitaminas, minerais, antioxidantes, aminoácidos e ácidos graxos ômega-3 que ajudam a proteger o cérebro contra os efeitos nocivos dos radicais livres. Esses nutrientes promovem o funcionamento saudável do cérebro e reduzem o risco de acidente vascular cerebral, declínio cognitivo e doença de Alzheimer.
5-Ajuda a manter o colesterol no sangue sob controle: a abobrinha ajuda a aumentar a lipoproteína de alta densidade ou colesterol bom e reduz a lipoproteína de baixa densidade ou colesterol ruim e triglicerídeos. Este efeito no perfil lipídico diminui o risco de ataque cardíaco, hipertensão, hipercolesterolemia e acidente vascular cerebral.
6-Promove a saúde da pele e do cabelo: a abobrinha fornece várias vitaminas e minerais necessários para uma pele e cabelos saudáveis. Os antioxidantes ajudam a combater o envelhecimento da pele, e o rico teor de água ajuda na hidratação da pele.
7-Protege a saúde dos olhos: incluir abobrinha em sua dieta pode ajudá-lo a combater problemas de visão, catarata e degeneração macular relacionada à idade. A abobrinha é rica em vitamina A, luteína, zeaxantina e selênio, que promovem a saúde dos olhos.
8-Apoia a saúde intestinal: a abobrinha é rica em fibras, que atua como um prebiótico que promove o crescimento de bactérias benéficas no intestino. Fortalece a imunidade intestinal, promove a digestão e previne a constipação.
9-Ajuda no controle do diabetes: a abobrinha tem um baixo índice glicêmico, o que significa que não causa picos repentinos de açúcar no sangue. Também é rica em fibras e minerais que ajudam as pessoas com diabetes a controlar seus níveis de açúcar no sangue.
10-Pode reduzir o risco de câncer: alguns estudos sugerem que a abobrinha pode reduzir o risco de certos tipos de câncer, como colorretal e de mama, devido ao seu rico conteúdo antioxidante. A maioria dos estudos, no entanto, foi realizada em animais, e faltam evidências suficientes sobre o impacto da abobrinha na prevenção do câncer em humanos.
11-Melhora a saúde óssea e muscular: a abobrinha contém aminoácidos, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina K necessários para ossos e músculos saudáveis.
12-Boa para a saúde bucal: rica em fibras, vitamina C e água, a abobrinha é ótima para as gengivas e os dentes. Ajuda a manter as cáries dentárias afastadas e fortalece as gengivas.
13-Boa para a gravidez: mulheres grávidas são aconselhadas a comer vegetais como abobrinha para apoiar a saúde delas e do bebê. A colina e o folato são particularmente essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê.
14-Reduz inflamações: a abobrinha ajuda a diminuir a inflamação devido às suas propriedades antioxidantes. A inflamação tem sido associada a várias doenças, como alergias, síndrome dos ovários policísticos, doenças cardíacas e câncer.
Perfil nutricional de uma abobrinha média, cerca de 196 gramas
Nutriente | Quantia |
---|---|
Energia | 33,3 kcal |
Água | 186 gramas |
Carboidratos (total) | 6,1 gramas |
Fibra | 1,96 gramas |
Gorduras | 0,63 gramas |
Proteína | 2,37 gramas |
Colesterol | 0 |
Cálcio | 31,4 mg |
Cálcio | 0,73 mg |
Magnésio | 35,3 mg |
Fósforo | 74,5 mg |
Potássio | 512 mg |
Sódio | 15,7 mg |
Zinco | 0,63 mg |
Selênio | 0,39 µg |
Vitamina C | 35,1 mg |
Niacina | 0,88 mg |
Folato | 47 µg |
Colina | 18,6 mg |
Vitamina A | 392 UI |
Luteína + zeaxantina | 4160 µg |
Vitamina K | 8,43 µg |
Não há necessidade de descascar os frutos para usá-los. Pequenos ferimentos na casca, sem apodrecimento, não comprometem o uso. Remova com faca a parte ferida e use o restante. Os frutos são consumidos com as sementes quando estas ainda estão bem pequenas e macias.
A abobrinha pode ser consumida refogada no óleo ou azeite, cozida, em saladas, como suflê, frita à milanesa, recheada com outras hortaliças, com queijo, ovos cozidos ou qualquer tipo de carne. Também pode ser usada como recheio de pratos assados, tais como bolo, pizza e pastelões.
Não há necessidade de cozinhar a abobrinha em excesso, pois ela fica mais saborosa e mais nutritiva quando mais consistente. Também não é preciso acrescentar água, a não ser em sopas e caldos, pois a própria água da abobrinha é suficiente para cozinhá-la.
Quando está bem nova e pequena, pode ser servida crua e ralada, em salada ou com patês à base de ricota, maionese ou requeijão cremoso. Para descongelar, coloque-a em água fervente ou descongele durante o preparo do prato, conforme a receita.
Fontes: MedicineNet / Embrapa
Veja também: