Da Redação Publicado em 09/10/2020, às 13h18 - Atualizado às 13h23
Neste sábado (10) é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental. A campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas (ONU), este ano, reforça a importância de mais investimentos nessa área, ainda mais numa fase como a atual, em que todos estão mais vulneráveis ao estresse por causa da pandemia de Covid-19.
Cobrar governos e autoridades para que o acesso a serviços especializados em saúde mental seja ampliado é fundamental. Mas também é importante lembrar que todo mundo pode fazer algo por sua própria saúde mental e pela dos outros. Saiba como:
A atividade física tem efeito comprovado na melhora do humor e da disposição, e deve ser encarada como remédio por quem está em tratamento contra algum transtorno, como de ansiedade e depressão.
Essas substâncias podem causar bem-estar momentâneo, mas podem deflagrar ou agravar quadros depressivos ou psicóticos e, com o tempo, levam à dependência, um transtorno que gera sofrimento e prejuízos. Para quem está em tratamento: lembre-se que o álcool pode causar reações fatais se combinados com certas drogas, por isso não dá para misturar.
Organizar a rotina para intercalar o trabalho/estudo com momentos de lazer e pedir ajuda nos momentos difíceis podem evitar que a tensão e a ansiedade se tornem crônicas. Práticas como meditação, ioga e relaxamento também podem trazer benefícios em muitos casos.
A privação crônica de sono pode deflagrar transtornos mentais, além de causar irritação e perda de produtividade.
O uso excessivo da internet e das redes sociais tem sido associado ao risco mais alto de transtornos emocionais, principalmente entre os jovens. Por isso é importante limitar o tempo gasto diante das telas. Vale lembrar que os eletrônicos devem ser desligados à noite para não comprometer a qualidade do sono.
Não tenha vergonha de procurar um profissional como psiquiatra ou o psicólogo caso tenha necessidade. A psicoterapia é a base do tratamento dos transtornos mentais, mas também é útil para a prevenção deles. Lembre-se que psiquiatra não é médico de louco, como muita gente diz por aí, e que depressão não é frescura.
Discriminação, racismo, sexismo e agressões também são fatores de risco para transtornos emocionais e suicídio. Combater o problema depende da ajuda de todo mundo.
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