Estudo que envolve 17 países identifica genes ligados à felicidade

O trabalho foi realizado por mais de 190 pesquisadores de 17 países e incluiu dados do genoma de 300 mil pessoas

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h38 - Atualizado às 23h55

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O bem-estar de uma pessoa é algo que envolve diversos fatores, entre eles os genes. Um trabalho realizado por mais de 190 pesquisadores de 17 países conseguiu encontrar variantes genéticas associadas não apenas à depressão e à neurose, como também ao bem-estar subjetivo – a sensação que uma pessoa tem em relação à própria vida e que pode ser traduzida como felicidade.

Ao analisar dados do genoma de 300 mil pessoas, eles conseguiram identificar três variantes ligadas ao bem-estar, dois genes que abrigam variantes envolvidas em sintomas depressivos e onze genes com variações associadas ao neuroticismo, um traço psicológico que pode contribuir para emoções negativas. Os resultados foram publicados na revista Nature Genetics.

Os pesquisadores esclarecem, no entanto, que essas variantes genéticas não são determinantes – elas são apenas um dos fatores envolvidos no perfil de uma pessoa.

O ambiente, segundo eles, é tão importante quanto os genes, e interage com os efeitos produzidos por eles. Isso não significa que estudar os componentes genéticos envolvidos no bem-estar não seja importante, já que o conhecimento pode resultar, no futuro, em tratamentos mais eficazes contra a depressão.

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