A falta de sono persistente foi associada a níveis mais altos de inflamação no sangue, aumentando o risco de doenças
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h22 - Atualizado às 23h57
Além disso, a insônia aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes, obesidade, câncer, demência e depressão. Os resultados foram publicados na edição on-line da revista American Journal of Medicine.
O trabalho acompanhou os dados de 1.400 pessoas ao longo de quatro décadas. Do total, 18% tinham insônia intermitente e 9%, insônia crônica.
Eles descobriram que a falta de sono persistente foi associada a níveis mais altos de inflamação no sangue, medido por um biomarcador chamado proteína C-reativa. O estudo mostrou que o risco de morrer era maior independente do sexo, da idade e do uso de remédios para dormir.
Nos Estados Unidos, 20% da população se queixa de insônia. E estima-se que o problema é crônico em metade dos casos.