Redação Publicado em 22/09/2021, às 18h00
O desafio de resistir à comida é... a própria comida. Normalmente, ela parece gostosa, cheira muito bem e, quando vemos todo mundo devorando uma pizza, sorvete ou batatas fritas, também queremos fazer igual – mesmo não estando com fome –, e resistir parece uma missão impossível.
Mas, afinal, por que comemos mesmo quando não estamos com fome? Bom, pode ser por alegria, mas as chances são maiores quando estamos com ansiedade, estresse, cansaço, tristeza ou tédio.
Todas essas emoções são percebidas pelo corpo como estresse crônico, fazendo o cérebro liberar cortisol e, consequentemente, estimular o apetite. Como resultado, podemos recorrer à comida como forma de “conforto”.
Quando sentimos fome, é muito raro que o nosso desejo seja comer uma couve-flor ou algum alimento saudável. Apesar de a ciência dos desejos ser um campo bastante complexo, na maioria das vezes estamos buscando sal, gordura e/ou açúcar.
Isso ocorre porque as comidas que são ricas nesses ingredientes são hiperpalatáveis – ou seja, tornam o alimento mais saboroso, como é o caso dos chocolates, salgadinhos de pacote e bolachas recheadas – e estimulam a liberação da dopamina (hormônio do prazer), o que pode, inicialmente, nos fazer sentir bem e querer comer mais.
Confira:
Além disso, são esses tipos de alimentos que estão, aparentemente, em todos os lugares, em embalagens práticas para comer, nos corredores ou nas prateleiras das filas do mercado. Isso não é algo acidental e facilita ainda mais o consumo.
Algumas práticas podem ajudar na tarefa de uma alimentação saudável e a evitar o consumo de produtos pobres em nutrientes, principalmente sem fome. Veja só:
É importante ressaltar que comer de forma consciente nem sempre é fácil, afinal você está tentando acabar com um velho hábito e criando um novo. É um processo lento, que precisa de paciência e prática contínua.
Fonte: Harvard Health Publishing
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