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5 maneiras de ajudar uma criança a ter hábitos alimentares saudáveis

Em vez de usar comida como recompensa de um bom comportamento, opte por uma atividade familiar divertida - iStock
Em vez de usar comida como recompensa de um bom comportamento, opte por uma atividade familiar divertida - iStock

Redação Publicado em 30/03/2022, às 18h00

Nem sempre é fácil fazer as crianças comerem de maneira saudável. Entretanto, ter uma boa alimentação é a base da saúde das crianças e traz benefícios que podem durar a vida toda. Ensiná-las desde cedo sobre a importância da alimentação saudável vai criar uma relação positiva com a comida até a idade adulta. Pensando nisso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicou um artigo com dicas para moldar hábitos saudáveis.

1. Promova hábitos positivos 

É um fato: as crianças observam e copiam o que os adultos fazem, inclusive na hora da refeição. Portanto, pais e cuidadores devem ser um bom exemplo, buscando consumir alimentos saudáveis. Incluir os filhos na hora de fazer compras e na preparação dos alimentos também é boa ideia. 

Além disso, vale usar as refeições como uma oportunidade de aprendizado, ou seja, procure apresentar diferentes grupos alimentares, explicando quais nutrientes e vitaminas o corpo precisa e onde encontrá-los. 

2. Mantenha uma relação saudável com a alimentação 

Ter uma mentalidade saudável em torno da alimentação é fundamental para a saúde e na proteção contra doenças cardíacas, câncer e diabetes. Veja alguns exemplos de como ajudar as crianças a criarem esse vínculo:

  • Auxilie-as a entenderem se estão com fome física, fazendo com que se sintonizem com as necessidades de seu próprio corpo;
  • Não utilize comida como recompensa ou punição. O uso de alimentos dessa forma pode fazer com que as crianças formem uma relação não saudável com os alimentos;
  • Não proíba alimentos específicos. Deixar certos itens, como doces, completamente limitados pode fazer com que a criança tenha ainda mais vontade de consumi-los. Em vez disso, procure limitar a porção e criar expectativas sobre consumi-los com pouca frequência;
  • Converse com seus filhos sobre por que certos alimentos são escolhas melhores do que outros. Por exemplo, se seu filho quer algo doce, explique por que um alimento inteiro com açúcares naturais – como um pedaço de fruta – é melhor do que um alimento processado;
  • Tente usar recompensas não alimentares para um bom comportamento, como uma atividade familiar divertida.

Confira:

3. Não obrigue a comer 

Embora falar “coma tudo” possa parecer que ajudará as crianças a obterem os nutrientes necessários, esse comportamento pode fazer com que elas não gostem de certos alimentos e tenham associações negativas com a hora da refeição.

No caso de crianças que não comem vegetais, tente fazer com que elas vejam você comendo e saboreando o alimento.  As crianças aprendem sobre as escolhas alimentares com os pais, então é fundamental que os adultos incentivem ao máximo esse comportamento. 

Além disso, outra opção é oferecer pequenas quantidades de fruta ou vegetal ou pedir que escolham um novo alimento para experimentarem juntos. Organizar frutas e legumes em formas divertidas e coloridas também pode fazê-los atraentes no prato. É importante lembrar que pode levar várias tentativas para que as crianças experimentem e desfrutem de novos alimentos – não desista!

4. Ensine sobre porções 

Porções superdimensionadas podem levar ao ganho de peso, por isso é importante ensinar sobre a quantidade de comida que devem ter em seu prato. Uma maneira fácil de fazer isso é utilizar meios visuais, como: um punho fechado é recomendado para uma porção de macarrão, arroz ou cereal; uma porção de carne deve ser do tamanho da palma da mão. 

5. Façam atividades juntos 

As crianças precisam de, pelo menos, 60 minutos de atividade física por dia. Tente planejar atividades familiares que movam todos, como caminhadas ou dançarem juntos. Também é importante incentivar seu filho a limitar o tempo de tela. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda não mais do que uma hora por dia para crianças de dois a quatro anos. 

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