Essa é uma condição muito comum e que atinge, aproximadamente, dois milhões de pessoas todo ano no Brasil
Redação Publicado em 31/03/2022, às 17h00
A intoxicação alimentar é uma condição provocada pela ingestão de alimentos e água contaminados (bactérias, fungos e vírus) que foram mal armazenados, estão fora do prazo de validade ou foram preparados sem as boas práticas de higiene.
Os primeiros sintomas podem surgir poucas horas após a contaminação, mas isso varia de acordo com o micro-organismo ingerido. Em geral, entre duas a 72 horas a pessoa tem contato com o início dos sinais da intoxicação:
Se os sintomas forem mais graves, como desidratação (pouca urina, boca e garganta seca), perda de peso e diarreia que dura mais de três dias, o ideal é buscar ajuda médica.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CVC), entre os principais organismos causadores da intoxicação alimentar estão:
Salmonella
Staphilococus
E.coli
Clostridium
Norovírus
Confira:
Qualquer um pode ter intoxicação alimentar, mas certos grupos são mais propensos a adoecerem e terem um quadro mais grave, já que a capacidade de seus corpos de combaterem germes e doenças não é tão eficaz. Esses grupos são:
Um quadro de intoxicação alimentar, geralmente, é leve, dura poucos dias e a própria pessoa consegue se tratar sozinha. A primeira coisa a ser feita ao sentir um dos sintomas é repousar e beber muito líquido, especialmente água, água de coco e isotônicos (evitando bebidas com excesso de sódio).
Se for um quadro mais grave e houver risco de desidratação (com vômitos e diarreias constantes), existem alguns medicamentos que podem controlar as náuseas. Neste caso, é preciso buscar ajuda médica para repor os líquidos e sais minerais por via endovenosa.
Um dos principais fatores para a prevenção da intoxicação alimentar é o cuidado com a água. Ter um saneamento básico adequado e uma boa qualidade da água para o preparo dos alimentos é fundamental.
Além disso, é importante tomar cuidado com a higiene e o armazenamento antes do consumo, ou seja, a forma de embalar e conservar na geladeira e freezer, não ingerir alimentos em conserva com embalagens amassadas ou estufadas e lavar as mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer.
Existem ainda alguns causadores mais comuns e que merecem uma atenção redobrada:
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