A maioria das pessoas já passou uma noite sem dormir direito, seja por causa da ansiedade ou porque tinha que estudar para uma prova ou trabalhar dobrado. Qualquer que seja o motivo, uma noite ruim de sono pode comprometer seu humor e desempenho no dia seguinte.
Pesquisas mostram que quando as pessoas são privadas de sono, seu tempo de resposta é mais lento, o que dificulta na tomada de decisões, e afeta a concentração e a memória. Além disso, elas ficam com uma tendência maior a se sentir ansiosas, deprimidas e antissociais.
A privação de sono também pode intensificar o sistema nervoso simpático, que controla a resposta de "luta ou fuga", nos fazendo sentir estressados e nervosos.
Para mitigar esses efeitos, a principal recomendação dos especialistas é tirar uma soneca. Isso não só pode ajudar você a se sentir menos sonolento, mas também pode melhorar seu desempenho em muitos dos processos mentais prejudicados pela falta de sono.
Para evitar a "inércia do sono" que algumas pessoas sentem após uma soneca, tente limitar o cochilo a 30 minutos.
A cafeína também pode aumentar a alerta e a cognição (capacidade de raciocínio, atenção e memória). No entanto, não exagere: muito café pode causar nervosismo e aumentar a frequência cardíaca - algo que você já pode estar experimentando devido à falta de sono.
O exercício regular também pode melhorar o desempenho imediatamente após uma noite ruim de sono. Um pequeno estudo de 2022 descobriu que estudantes universitários que se exercitaram após uma noite de privação total de sono tiveram um desempenho melhor em um teste de controle cognitivo do que aqueles que não se exercitaram.
Expor-se à luz natural intensa é outra maneira de aumentar a alerta. Para obter os benefícios tanto da luz quanto do exercício, a recomendação é fazer uma caminhada no meio do dia.
Embora as estratégias acima possam ajudar, elas não podem compensar completamente os efeitos de uma noite ruim de sono. Então o ideal é fazer alguns ajustes no seu dia para evitar cometer erros graves. Veja alguns exemplos:
Fonte: The New York Times
Tatiana Pronin
Jornalista e editora do site Doutor Jairo, cobre ciência e saúde há mais de 20 anos, com forte interesse em saúde mental e ciências do comportamento. Vive em NY e é membro da Association of Health Care Journalists. Twitter: @tatianapronin