Redação Publicado em 30/12/2022, às 09h00
Não tem nenhuma grande restrição para fazer sexo depois de se alimentar. Dependendo da alimentação, pode até dar uma energia extra e mais disposição. Além disso, fazer sexo com fome e de barriga vazia também é ruim e, dependendo da duração da relação sexual, é importante estar bem alimentado. Assim, a princípio não há nenhuma contraindicação relacionada a comer antes da transa.
A única exceção está em casos de uma alimentação mais carregada. Por exemplo, se for um dia muito quente, a comida ingerida é muito pesada – como uma feijoada – e ainda ocorre a mistura com uma pequena dose de álcool. Nessas situações, é provável que role uma preguiça.
Confira:
Isso pode acontecer porque existe uma reação normal do organismo depois das refeições que é o transporte de mais sangue para o sistema digestivo com o objetivo de agilizar a digestão. Portanto, uma boa parte do sangue do corpo fica comprometida com esse processo e, como efeito, há uma sensação de moleza e sonolência.
Assim, depois de uma alimentação muito pesada, a recomendação é esperar algumas horas para ter relações sexuais. Tirando isso, não tem nenhum grande problema em fazer sexo depois de se alimentar.
Desde que o mundo é mundo, a comida aparece envolvida com a atividade sexual, começando pelos famosos alimentos afrodisíacos. Inclusive, muitas pessoas também se excitam incorporando alimentos – como morango com chantilly, um clássico – na hora do sexo.
Segundo os pesquisadores de um estudo realizado com 4.175 estadunidenses sobre fetiches sexuais, há muitas explicações possíveis para essa excitação. Por exemplo, em alguns casos, pode ser simplesmente sobre a ideia de adicionar um novo elemento ao sexo. Novidade sempre tende a ser algo que apimenta uma relação.
Outra possibilidade seria um interesse mais amplo no BDSM – sigla para “Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo”–, com alimentos sendo usados na tentativa de explorar temperatura e sensação (como seria o caso dos cubos de gelo), ou alimentar/ser alimentado como um ato de dominância/submissão.
Há também uma possível associação com uma estratégia para deixar as parcerias mais tranquilas na hora do sexo. Para alguns, o ato de comer ou ser alimentado poderia ser visto como reconfortante ou como algo que ajuda a ficar mais à vontade.
Para os autores, é provável que a resposta seja diferente para cada pessoa. Afinal, dois indivíduos podem ter a mesma fantasia sexual, mas por razões completamente opostas.
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