Ela é acessível o ano inteiro, demora para estragar na geladeira e pode ser levada na bolsa ou na mochila para qualquer lugar. Por tudo isso, a maçã é uma das primeiras opções quando se pensa em um lanche rápido e saudável.
Uma unidade média (com 200 gramas) oferece os seguintes nutrientes:
Além de prática e saborosa, ela traz diversos benefícios à saúde, como você vê a seguir:
As maçãs são ricas em fibras e água, o que ajuda a promover saciedade. Em um estudo, pessoas que comeram fatias de maçã antes de uma refeição se sentiram mais satisfeitas do que aquelas que consumiram compota de maçã, suco de maçã ou nenhum produto de maçã. Em outro estudo, realizado durante 10 semanas, foram analisadas 50 mulheres com sobrepeso, e as que comeram maçãs perderam em média 1 kg e ingeriram menos calorias em geral, em comparação com aquelas que comeram biscoitos de aveia com o mesmo teor de calorias e fibras.
Pesquisas já relacionaram o consumo regular maçãs a um risco menor de diabetes tipo 2. Em um grande estudo, comer uma maçã por dia foi associado a um risco 28% menor de diabetes tipo 2, em comparação com não consumir a fruta. Além de ter baixo índice glicêmico, a fruta é rica em quercetina, um polifenol que pode reduzir a resistência à insulina, um fator que colabora no surgimento da doença. Outro antioxidante presente na maçã, a floridzina, ajuda a diminuir a absorção de açúcar no intestino.
Estudos em laboratório mostraram uma ligação entre compostos presentes nas maçãs e um menor risco de câncer. Além disso, um estudo com mulheres relatou que comer maçãs estava relacionado a taxas mais baixas de morte por câncer. Os cientistas acreditam que seus efeitos antioxidantes e antiinflamatórios podem ser responsáveis por esse efeito preventivo.
Confira:
Os antioxidantes da maçã já se mostraram úteis para combater os radicais livres em excesso que causam estresse oxidativo. A quercetina, por exemplo, ajuda a reduzir a inflamação e pode favorecer quem sofre de asma ou rinite alérgica. E as proantocianidinas também já se mostraram benéficas na prevenção dessas doenças.
Pesquisas em ratos mostram que os efeitos antioxidantes da quercetina podem proteger o cérebro e os nervos do dano oxidativo e prevenir lesões que podem resultar em doenças degenerativas do cérebro, como a doença de Alzheimer ou demência.
Maçãs contêm pectina, um tipo de fibra que age como um prebiótico. Isso significa que ela favorece a nossa microbiota intestinal, ou seja, alimenta as bactérias que ajudam a proteger o organismo. Pesquisas sugerem que, ao alterar beneficamente o intestino, a fruta pode ajudar a proteger contra doenças crônicas como obesidade, doenças cardíacas e câncer.
Tatiana Pronin
Jornalista e editora do site Doutor Jairo, cobre ciência e saúde há mais de 20 anos, com forte interesse em saúde mental e ciências do comportamento. Vive em NY. Twitter: @tatianapronin