Redação Publicado em 13/09/2021, às 18h00
A ansiedade em algumas situações é uma parte esperada da vida. Uma pessoa pode ficar ansiosa quando está enfrentando algum problema no trabalho, antes de fazer uma prova ou tomar uma decisão importante. Porém, existem casos que envolvem muito mais do que uma simples preocupação temporária.
Para um indivíduo que sofre com um transtorno de ansiedade, a ansiedade não desaparece e pode piorar com o passar do tempo. Além disso, os sintomas são capazes de interferir nas suas atividades cotidianas, como no desempenho no trabalho, na escola e, até mesmo, em seus relacionamentos.
A ansiedade pode se manifestar dos mais diversos jeitos. Existem diferentes transtornos relacionados a ela e, apesar do sentimento de medo ser considerado um denominador comum entre eles, cada um apresenta suas características específicas.
Por isso, conheça os cinco principais tipos de distúrbios de ansiedade, bem como seus sintomas e particularidades:
Pessoas diagnosticadas com o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) apresentam ansiedade e preocupação excessiva na grande maioria dos dias por pelo menos seis meses.
Esses sintomas podem decorrer de uma série de fatores, como saúde, trabalho, interações sociais e circunstâncias da vida cotidiana. Todo esse medo e ansiedade constantes podem provocar problemas significativos na qualidade de vida.
Os principais sintomas incluem:
Os indivíduos diagnosticados com esse transtorno têm ataques de pânico inesperados e recorrentes. São episódios em que existe um medo intenso de morrer, perder o controle, a consciência ou a sanidade.
Os ataques podem ocorrer de forma inesperada ou serem provocados por um gatilho, como um objeto ou uma situação. Por isso, quem passa por uma ou mais crises de pânico, tende a se preocupar com a possibilidade de sofrer um novo ataque e começa a evitar locais ou ocasiões em que as sensações aparecem.
Durante um ataque de pânico, as pessoas podem experimentar os seguintes sintomas:
Uma fobia é caracterizada pelo medo intenso ou aversão a objetos ou situações específicas. É importante frisar que esse medo é desproporcional ao perigo real e alguns exemplos incluem o medo de: altura (acrofobia), voar de avião, espaços fechados (claustrofobia), aranhas, cães, cobras, injeções, sangue e multidões ou espaços abertos (agorafobia).
Confira:
Nesse caso, a pessoa tem um medo intenso em situações sociais ou que envolvam desempenho. Em outras palavras, ela teme que suas ações ou os próprios comportamentos associados à ansiedade – tremores, gagueira, respiração ofegante, por exemplo – sejam avaliados negativamente pelos outros.
A vergonha é tanta que o indivíduo passa a evitar a exposição e acaba perdendo muitas oportunidades na vida.Esse transtorno pode se manifestar em uma série de ocasiões, como dentro do local de trabalho ou do ambiente escolar.
A ansiedade de separação é, muitas vezes, considerada como algo que só as crianças lidam. Um exemplo é quando as crianças têm receio de não verem de novo os pais ou cuidadores ao serem deixadas na escola ou na creche.
Entretanto, adultos também podem ser diagnosticados com o transtorno, que é caracterizado por um medo exagerado de se separar de pessoas a quem são ligadas, como um filho ou um parceiro afetivo.
Nesse caso, muitas vezes, o indivíduo se preocupa com algo ruim que possa vir a acontecer com essas pessoas enquanto estiverem separados. Esse medo leva quem tem o transtorno a evitar a separação ou ficar só.
Fonte: National Institute of Mental Health (NIMH)
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